Bolsa 06/00775-9 - Liberdade, Engajamento - BV FAPESP
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Liberdade e engajamento: em torno das noções de subjetividade e expressão (literária) em Sartre e Merleau Ponty

Processo: 06/00775-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2006
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2010
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Franklin Leopoldo e Silva
Beneficiário:Renato dos Santos Belo
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Liberdade   Engajamento   Subjetividade   Jean-Paul Sartre   Maurice Merleau-Ponty
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Engajamento | Expressao | Liberdade | Subjetividade | História da Filosofia Contemporânea

Resumo

As filosofias de Sartre e Merleau-Ponty são herdeiras de uma mesma tradição, que se convencionou chamar o velho espiritualismo francês. Ambos, no entanto, se ergueram contra essa tradição e elaboraram uma interrogação filosófica convergente em muitos pontos, mas que, por outro lado, é marcada por uma recusa mútua, já que nenhum dos dois entendeu as noções de subjetividade e sentido da mesma maneira. O diálogo entre esses dois filósofos já pode ser notado pela comparação entre O Ser e o Nada de Sartre e a Fenomenologia da Percepção de Merleau-Ponty. Ali, ambos apresentavam concepções de liberdade sensivelmente diferentes. O acompanhamento da trajetória desses dois pensadores aprofunda esse diálogo crítico. A noção de engajamento de Sartre é contraposta pela noção de expressão em Merleau-Ponty e a polêmica culmina com as cartas de ruptura trocadas entre esses dois filósofos e amigos em torno de questões políticas que exigiam deles um posicionamento. Merleau-Ponty sempre fez questão de explicitar suas diferenças em relação a Sartre, o que contribuiu para que a tradição de estudos sobres esses filósofos fosse marcada pela oposição entre eles. Trata-se aqui de examinar essas diferenças, assim como a validade das mesmas, por meio de três momentos decisivos nas filosofias desses autores: a crítica que Merleau-Ponty faz à noção sartriana de liberdade na Fenomenologia da Percepção; a contraposição entre o engajamento sartriano e a linguagem expressiva em Merleau-Ponty; e a análise das cartas e textos imediatos que marcaram a ruptura pública de ambos.

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