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Vacinação com mRNA da hsp65 de Mycobacterium leprae como uma nova estratégia vacinal no combate da tuberculose experimental

Processo: 06/01308-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de setembro de 2006
Vigência (Término): 29 de fevereiro de 2008
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Pesquisador responsável:Arlete Aparecida Martins Coelho-Castelo
Beneficiário:Julio Cesar Cetrulo Lorenzi
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):RNA mensageiro   Tuberculose   Vacinas   Vacinas de DNA
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Hsp-65 | Mrna | Tuberculose | Vacina | Vacinas gênicas

Resumo

Estudos desenvolvidos no Centro de Pesquisa em Tuberculose da FMRP-USP têm demonstrado que a vacinação, por via intramuscular, com DNA plasmideal codificando para hsp65 de M. leprae (DNA-hsp65) é capaz de proteger camundongos, cobaias e bovinos contra subseqüente desafio contra a cepa virulenta de M. tuberculosis. Além disso, também foi demonstrado que o DNA-hsp65 apresenta atividade terapêutica em animais previamente infectados com o bacilo da tuberculose. Apesar do sucesso das vacinas de DNA em modelos experimentais, e de até o momento, não terem sido encontrados nenhum efeito colateral significativo para essas vacinas, algumas questões são sempre levantadas em relação à sua segurança. Dentre elas, a possibilidade de integração do DNA plasmideal com o genoma do hospedeiro; a capacidade das moléculas de DNA persistirem por longo tempo no núcleo; e a possibilidade de desenvolvimento de anticorpos anti-DNA são as mais relatadas. Devido aos possíveis riscos associados à vacinação com DNA plasmideal acima apontados, atualmente tem se optado por uma outra alternativa, que utiliza o RNA mensageiro (mRNA) em vez do DNA, e, neste caso, esses riscos seriam irrelevantes. Outra vantagem do mRNA em relação ao DNA, é que este último precisa entrar no núcleo da célula para ser transcrito e depois traduzido em proteína no citosol, enquanto que para o mRNA o processo de tradução seria realizado rapidamente no citosol. Diante da perspectiva de que a vacinação com mRNA possa ser uma abordagem eficiente e segura, nos propomos a avaliar nesse projeto a imunogenicidade e a proteção gerada pela imunização de camundongos Balb/c com mRNA codificando a proteína hsp65 de Mycobacterium leprae (mRNA-hsp65) como nova perspectiva de vacinação contra tuberculose.

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