Biotecnologia de semen: estudo da utilizacao de diferentes crioprotetores intracelulares e diluidores para a criopreservacao do semen ovino e a sua fertilidade in vitro.

Resumo

Apesar do Brasil ser um dos maiores produtores de ovinos, a sua produção ainda está bem abaixo da demanda do mercado interno por subprodutos dessa espécie. Assim, é preciso aumentar os níveis produtivos da espécie ovina, e para tanto, é necessário maximizar o seu potencial biológico, através de programas de reprodução programada. Dentre as biotécnicas da reprodução, a inseminação artificial (IA) é aquela que propícia maior amplitude de resultados nos programas de melhoramento animal. E a utilização da IA associada à congelação de sêmen, faz com que seja maximizada o uso de machos considerados melhoradores, promovendo o melhoramento genético, e com isso, aumentando substancialmente a produtividade dos rebanhos. Desde a primeira congelação do sêmen ovino, há 50 anos, os investimentos nessa tecnologia têm sido vultuosos, porém, a solução ideal para o seu uso ainda não foi obtida. Alguns autores consideram que o sucesso da utilização de sêmen congelado na IA, necessita do desenvolvimento de diluidores mais eficazes e que melhorem a taxa de gestação das fêmeas inseminadas. Assim, na tentativa de elucidar alguns problemas inerentes à congelação do sêmen ovino, esse estudo surge com o objetivo de testar a eficácia de diluidores alternativos aos empregados atualmente, a fim de que possam ser implementados os índices de fertilidade do sêmen ovino congelado, disponibilizando a técnica para o melhoramento genético e produtivo dos rebanhos ovinos do estado de São Paulo e do Brasil. (AU)