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Avaliação do potencial genotóxico e cancerígeno do lodo de estação de tratamento de esgoto (ETE) em sistemas experimentais in vivo

Processo: 06/50295-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Vigência (Início): 01 de julho de 2006
Vigência (Término): 30 de junho de 2009
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Saúde Coletiva - Saúde Pública
Pesquisador responsável:João Lauro Viana de Camargo
Beneficiário:Paula Regina Pereira Silva
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Lodo de esgoto   Tratamento de esgotos sanitários
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cancer | Esgoto | Genotoxidade | Lete | Lodo | Toxidade

Resumo

A transformação do esgoto bruto em água reutilizável pelas estações de tratamento de esgotos (ETE) produz, secundariamente, resíduos denominados “Lodos de ETE” (LETE). Este é uma mistura complexa de material orgânico e inorgânico na qual existem metais pesados, fertilizantes, pesticidas e outras substâncias que, teoricamente, podem representar risco de toxicidade para o meio ambiente e pára as populações expostas a ela. No entanto, esta mesma mistura existente no LETE levou à possibilidade de sua reutilização para enriquecer áreas agrícolas, pois sua aplicação permite a incorporação aos solos de macro e micronutrientes como nitrogênio, fósforo, zinco, cobre, ferro, manganês e molibdênio. Do ponto de vista econômico, o uso do LETE como fertilizante orgânico pode substituir a adubação química, com rendimentos equivalentes ou superiores aos conseguidos com fertilizantes comerciais. Por isto, é necessário o conhecimento do eventual potencial toxicológico do LETE, para se calcular as quantidades seguras a serem incorporadas ao solo, sem riscos de nocividade ao ser humano. Este projeto objetiva detectar “in vivo” e em ratos o potencial de o LETE induzir dois tipos diferentes, porém relacionados, de agravos nos seres humanos: a genotoxicidade, que será avaliada pelos testes do micronúcleo e do cometa no sangue periférico e na medula óssea, e a carcinogenicidade, que será avaliada em ensaios de iniciação-promoção no fígado e cólon daqueles roedores. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
SILVA, Paula Regina Pereira. Avaliação do potencial genotóxico e cancerígeno do lodo de estação de tratamento de esgoto (LETE) em sistemas experimentais in vivo. 2009. Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Medicina (FM/SBD) São Paulo.

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