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Mulheres marcadas: gênero, violência e corporeidade

Processo: 05/57865-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de julho de 2006
Vigência (Término): 30 de junho de 2008
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia
Pesquisador responsável:Guita Grin Debert
Beneficiário:FLÁVIA MELO DA CUNHA
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Representações sociais   Corporeidade   Violência doméstica   Estudos de gênero
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Corporeidade | Estigmatizacao | Genero | Representacoes Sociais | Violencia Domestica

Resumo

A sociedade impõe uma configuração de corpo, na contemporaneidade, principalmente às mulheres, mas também aos homens, exigindo, no que tange à modelação e retificação efetiva dos corpos, a obediência aos estereótipos de estética e perfeição. Por outro lado, a construção histórica, social e cultural dos gêneros masculino e feminino, demonstra a consolidação de papéis assimétricos e hierárquicos e legitima a opressão feminina. A violência contra mulheres é uma das formas pela qual a opressão se manifesta. Desse contexto, emergem os sujeitos da pesquisa: mulheres que adquiriram mutilações, deformidades ou cicatrizes resultantes de agressões físicas perpetradas por seus companheiros. As marcas corporais adquiridas são dotadas de significado, mediando relações sociais, sobretudo as conjugais. Aparentemente físico ou meramente biológico, o corpo expressa a forma como foi simbolicamente construído, guardando a memória de prazeres e sofrimentos. Ademais, mesmo sendo vítimas, mulheres sentem-se culpadas por terem sido mal-tratadas. A agressão representa para elas uma espécie de castigo por desejarem o fim do relacionamento? Face à exigência social de se manter um corpo bonito e saudável, embora estigmatizado como um produto marcado pela má relação com homens, quais seriam as representações deste corpo, realizadas pelas portadoras do estigma? Que trajetórias vivenciam a partir do momento da aquisição das marcas? A Teoria das Representações Sociais será amplamente utilizada. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
CUNHA, FLÁVIA MELO DA. Delicta factis permanentis: marcas de um delito invisivel. 2008. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Campinas, SP.

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