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Caracterização dos quimiorreceptores de O2 envolvidos no controle dos reflexos cardio-respiratórios de trairão, Hoplias lacerdae (Teleostei, Erythrinidae) em resposta à hipóxia ambiental

Processo: 05/58811-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de março de 2006
Vigência (Término): 31 de janeiro de 2008
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Fisiologia dos Grupos Recentes
Pesquisador responsável:Francisco Tadeu Rantin
Beneficiário:Mariana Andrade de Micheli
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Embriogênese   Frequência cardíaca
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Controle Nervoso | Desenvolvimento Embrionario | Frequencia Cardiaca | Reptil | Tupinambis Merinae

Resumo

Hoplias lacerdae (trairão) é um peixe da família Erythrinidae que, diferentemente de seus familiares próximos (traíra, Hoplias malabaricus, e jejus, Erythrinus erythrinus e Hoplerythrinus unitaeniatus), bem adaptados a ambientes hipóxicos, habita ambientes dulceaqícolas bem oxigenados. A maioria dos estudos fisiológicos com esta espécie refere-se às respostas cardiorrespiratórias à hipóxia gradual. Porém, o controle neural desta função ainda permanece por ser elucidado. Assim, o presente estudo visa investigar a localização, a distribuição e a orientação dos quimiorreceptores de O2 de trairão, como esses receptores detectam as variações de O2 na corrente ventilatória e/ou no sangue, e como os mecanismos respiratórios (hiperventilação, com aumentos na frequência respiratória e volume ventilatório) e cardíacos (bradicardia) de compensação à hipóxia são ativados reflexamente. Para isso, os peixes serão submetidos a denervações seletivas dos nervos cranianos IX (glossofaríngeo) e X (vago) que enervam os quatro arcos branquiais na seguinte sequência: grupo intacto (não denervado; n=8); grupo com o ramo do nervo IX denervado (IX; n=10), grupo com o primeiro arco branquial denervado (G1, n=10; IX e ramo do X ao 1º arco branquial denervados), grupo com os quatro arcos branquiais denervados (G4; n=10) e grupo com os quatro arcos branquiais denervados + atropina (G4 + atropina; n=10). Após isto, os peixes receberão injeções internas (sangue) e externas (água inspirada) de NaCN e simultaneamente terão registrados os parâmetros ventilatórios (frequência respiratória e volume ventilatório) e cardíacos (frequência cardíaca e pressão arterial). Depois disso serão submetidos a uma hipóxia gradual, iniciando-se em normóxia (140 mmHg) até a tensão de O2 da água inspirada de 10 mmHg. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
MICHELI-CAMPBELL, MARIANA A.; CAMPBELL, HAMISH A.; KALININ, ANA L.; RANTIN, FRANCISCO T.. The relationship between O-2 chemoreceptors, cardio-respiratory reflex and hypoxia tolerance in the neotropical fish Hoplias lacerdae. COMPARATIVE BIOCHEMISTRY AND PHYSIOLOGY A-MOLECULAR & INTEGRATIVE PHYSIOLOGY, v. 154, n. 2, p. 224-232, . (05/58811-8)

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