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Atenienses e fluminenses: a invenção do cânone nacional

Processo: 05/52374-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de janeiro de 2006
Vigência (Término): 26 de julho de 2009
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Teoria Literária
Pesquisador responsável:Francisco Foot Hardman
Beneficiário:Ricardo André Ferreira Martins
Instituição Sede: Instituto de Estudos da Linguagem (IEL). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Identidade nacional   Literatura brasileira   Nacionalidade   Análise do discurso   Cânone
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Canone | Discurso | Historia | Identidade Nacional | Literatura | Nacionalidade

Resumo

Este projeto de pesquisa tem por objeto estudar a formação do discurso canônico a partir da institucionalização do ideário de literatura nacional, logo após a independência política do país. Sabe-se que boa parte do pensamento nacional, senão a sua grande maioria, institucionalizou-se por meio do trabalho de literatos e historiadores que, empenhados em dar uma configuração autônoma à cultura e identidade nacionais, criaram um cânone literário cujas bases, fortemente apoiadas no Romantismo nacionalista dos primeiros momentos pós-independência, estão saturadas de uma historicidade pouco discutida e analisada. O que se pretende com este projeto é averiguar como se deu a invenção deste cânone, quais as estratégias adotadas pelo campo literário brasileiro dos primeiros decênios pós-independência, quais as articulações políticas utilizadas para a institucionalização deste cânone, em que medida o cânone é mais fruto da invenção política do que da criação artística autônoma. Com isto, pretende-se identificar e isolar o habitus dos autores, investigar a influência do campo do poder sobre o campo literário, detectar em que medida a literatura e o cânone oficial serviram para a legitimação da invenção de uma nacionalidade cuja origem deve-se, sobretudo, ao envidamento de esforços de literatos conscientes de seu papel como formadores da nação e da consciência de nacionalidade, e não apenas como artistas puros. Para tanto, é fundamental a inquirição sobre o papel articulador do discurso canônico, tanto hermenêutica como historicamente. (AU)

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