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Efeito da ArtinM em células sanguíneas humanas durante a infecção pelo Paracoccidioides brasiliensis

Processo: 18/07460-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Vigência: 01 de maio de 2018 - 31 de outubro de 2018
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Pesquisador responsável:Maria Heloisa Souza Lima Blotta
Beneficiário:Maria Heloisa Souza Lima Blotta
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Paracoccidioidomicose  Citocinas  Doenças transmissíveis  ArtinM 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ArtinM | Cd54 | citocinas | paracoccidioidomicose | Doenças infecciosas

Resumo

Infecções causadas por fungos são importantes em nosso meio e podem ser potencialmente fatais. A paracoccidioidomicose (PCM), causada por fungos do gênero Paracoccidioides, é a micose sistêmica mais frequente no Brasil e a principal causa de morte em imunocompetentes. A terapia antifúngica para a PCM é geralmente eficaz, mas efeitos colaterais e recaídas são frequentemente relatados. As recaídas poderiam ser evitadas com terapias alternativas ou complementares destinadas a melhorar a resposta imune no combate ao patógeno. Relatos recentes apontam para a importância da resposta imune celular, com a participação de células Th1, na resistência e controle da infecção por Paracoccidioides. A lectina ArtinM, extraída de sementes de jaca (Artocarpus heterophyllus), apresenta atividade imunomoduladora contra vários patógenos intracelulares, incluindo P. brasiliensis, promovendo o desenvolvimento de uma resposta imune Th1. O objetivo deste trabalho foi caracterizar o efeito da ArtinM sobre as células do sangue periférico de pacientes com PCM, e de indivíduos controle infectadas por leveduras do fungo in vitro. Nossos resultados demonstram que ArtinM ativa neutrófilos humanos in vitro, levando a um aumento na produção de citocinas e na expressão de CD54. ArtinM ativou neutrófilos infectados por P. brasiliensis de indivíduos saudáveis e pacientes com PCM. Essa ativação não foi dependente do receptor de dectina-1, porque a pré-incubação com laminarina, um bloqueador do receptor de dectina-1, não reverteu o estado de ativação das células. A ArtinM também estimulou as células mononucleares do sangue periférico humano a secretarem citocinas pró-inflamatórias relacionadas a resposta Th1, que é protetoras contra a infecção por Paracoccidioides. Estes achados apoiam a ação imunoestimuladora da ArtinM e incentivam novos estudos utilizando a lectina para a imunoterapia da paracoccidioidomicose. (AU)

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