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Aproveitamento do óleo volátil residual de Artemisia annua L., resultante da extração do sesquiterpeno antimalárico, em aplicações cosméticas com ação repelente

Processo: 17/14355-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Vigência: 01 de dezembro de 2017 - 31 de janeiro de 2020
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia - Farmacotecnia
Convênio/Acordo: FINEP - PIPE/PAPPE Subvenção
Pesquisador responsável:Soraya El Khatib
Beneficiário:Soraya El Khatib
Empresa Sede:Soraya El Khatib - EPP
CNAE: Comércio varejista de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal
Município: Campinas
Pesquisadores associados:Marcos Nogueira Eberlin ; Mary Ann Foglio
Vinculado ao auxílio:16/10639-7 - Aproveitamento do extrato residual de Artemisia annua L., resultante da extração do sesquiterpeno antimalárico, em aplicações cosméticas, AP.PIPE
Assunto(s):Cosmetologia  Óleos voláteis  Artemisia annua  Sesquiterpenos  Repelentes  Infecções por Arbovirus  Aedes aegypti  Dengue  Controle de vetores 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Artemisia annua L | cosmetics | Insect | pressurized CO2 extraction | repellent | Cosmetologia

Resumo

As arboviroses humanas Zika, Chikungunya, Dengue e Febre Amarela estão entre os principais problemas de saúde pública no mundo. A Dengue é a mais importante entre elas, visto que é causada por um Flavivirus com quatro diferentes sorotipos e pode causar morte. As arboviroses são transmitidas por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes aegypti seu principal vetor. O controle do vetor por meio de inseticidas sintéticos é a principal medida de controle que vêm sendo empregada, porém, apesar de eficazes, esses compostos apresentam sérios problemas relacionados à sua utilização como danos ambientais, toxicidade para uso humano e risco de desenvolver resistência em larvas e adultos de A. aegypti. A busca por compostos e/ou misturas repelentes naturais tem crescido exponencialmente nos últimos anos com intuito de sanar esses problemas. Neste projeto, aplicaremos o óleo volátil de Artemisia annua L., resíduo obtido por extração supercrítica e nano encapsulado, em formulações cosméticas com ação repelente testadas de acordo com a normatização preconizada pela RDC 19/13. Artemisia annua L., tem sido amplamente utilizada no tratamento de malária devido a presença das lactonas sesquiterpênicas, sendo atribuída a artemisinina (quinghaosu) (1,2% m/m), a que apresenta eficiência no tratamento de casos de malária causadas pelo Plasmodium falciparum. A espécie é a única fonte economicamente viável dessa molécula. No Brasil, o cultivo da A. annua foi adaptado às condições climáticas do sudeste brasileiro pelo Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas (CPQBA-UNICAMP). No processo de produção deste importante antimalárico são gerados resíduos da extração com significantes atividades farmacológicas, como propriedades anti-inflamatória, antimicrobiana, antioxidante e inseticida. Para melhorar o aproveitamento da planta, outros produtos estão sendo desenvolvidos pela empresa S Distribuidora de Cosméticos Naturais Sustentáveis (S Cosméticos do bem startup) sob financiamento proveniente das fases I e II do programa PIPE/FAPESP, recursos próprios e em parceria com CPQBA-UNICAMP, LASEFI-FEA-UNICAMP e LABORATÓRIO THOMSON-UNICAMP com acordos de propriedade intelectual e Know- How formalizados junto à agência de inovação da Unicamp - INOVA (em anexo), onde a empresa se encontra atualmente incubada. A S Cosméticos do bem em parceria com a NANOVETORES serão as responsáveis pelos ensaios de formulação com incorporação da nanotecnologia para otimizar a aplicação do óleo volátil à uma base de creme com propriedades repelentes. Essas formulações serão submetidas aos testes de eficácia exigidos pela RDC 19/13 e 07/15, em parceria com ASR (Analytical & Scientific Research), ALLERGISA, NANOVETORES, CHEMYUNION e IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo). A prospecção e quantificação dos componentes do óleo volátil, que fará a ponte com os testes de eficácia e segurança, serão realizados na S Cosméticos do bem, resultando num método de padronização pioneiro na área cosmética, considerando as normas da RDC 03/2012, BPL e código de boas práticas científicas/FAPESP. Uma vez comprovadas a eficácia repelente, segurança e as propriedades terapêuticas da formulação contendo o óleo volátil nano encapsulado, a S Cosméticos do Bem produzirá segundo GMC 19/11 e GMC 31/12, 3000 unidades de 50g cada a título de MVP (minimum viable product), com intuito de posicionar o produto no mercado e na sequência, iniciará o processo para scale up. Através deste projeto, a S Cosméticos do Bem busca inovar ao desenvolver um novo produto cosmético com ação repelente a partir de tecnologias sustentáveis, de alto valor agregado, eficácia e segurança comprovadas, altamente competitivo e que apresenta grande potencial econômico, tanto no mercado nacional como internacional. (AU)

Matéria(s) publicada(s) no Pesquisa para Inovação FAPESP sobre o auxílio:
Startup paulista cria método sustentável de produção de cosméticos 
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