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Eficácia do chá mate (Ilex paraguariensis) descafeinado no controle do estresse oxidativo, obesidade e lesão óssea em ratos Wistar

Processo: 17/07628-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de fevereiro de 2018 - 30 de abril de 2020
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Patologia Animal
Pesquisador responsável:Paulo César Ciarlini
Beneficiário:Paulo César Ciarlini
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária (FMVA). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araçatuba. Araçatuba , SP, Brasil
Assunto(s):Obesidade  Dieta de cafeteria  Ilex paraguariensis  Chá mate  Resposta inflamatória  Oxidação  Adipócitos  Antioxidantes  Densidade óssea 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:adipócitos | antioxidante | Densidade óssea | lesão tecidual | Oxidação | Resposta inflamatória | Patologia Clinica Veterinária

Resumo

A obesidade é uma doença crônica de elevada incidência mundial que afeta humanos e cães. O refrigerante a base de cola é um importante componente da dieta de cafeteria associada à obesidade e osteopatia em humanos e ratos. Há evidências de que o consumo de chá mate (CM) contribui para minimizar os efeitos indesejáveis do excesso de gordura (inflamação crônica, estresse oxidativo e osteopatia), entretanto ainda não estão bem estabelecidos os mecanismos anti-obesidade, anti-inflamatório e anti-estresse oxidativo do CM que previnem a osteoporose. O emprego terapêutico do CM é contraindicado em humanos e animais sensíveis à cafeína. Neste sentido, propomos investigar a hipótese de que o CM descafeinado mantém sua capacidade de minimizar o acúmulo de gordura corporal, a lesão óssea associada à inflamação e o estresse oxidativo sistêmico em ratos submetidos ao consumo excessivo de refrigerante a base de cola. Para tal, será realizado um estudo randomizado blindado, onde 60 ratos Wistar adultos serão aleatoriamente alimentados por 90 dias com e sem refrigerante a base de cola, com e sem tratamento com CM descafeinado e CM não descafeinado. O grupo controle será comparado com os demais grupos quanto a sua constituição corporal (peso e Lee Index), perfil bioquímico plasmático (transaminases hepáticas, proteína total, glicose, colesterol, GGT, insulina, leptina, adiponectina, osteocalcina, colesterol, triglicerídeos, cálcio total, fósforo e fosfatases alcalina), grau de estresse oxidativo sistêmico (capacidade antioxidante total (TAC) e concentração de oxidante total (TOC)), peroxidação lipídica (TBARS) do plasma e concentração plasmática dos antioxidante endógenos (albumina, bilirrubina e ácido úrico). Para quantificar o grau de estresse oxidativo tecidual (hepático, renal e ósseo) será mensurado o TBARS, as enzimas superóxido dismutase (SOD) e glutationa peroxidase (GPx). Para avaliar a resposta inflamatória será quantificada no plasma a concentração de proteína C-reativa, TNF±, IL-1, IL-6 e IL-10. No tecido ósseo será mensurado a osteocalcina (OCN), osteoprotegerina (OPG), fosfatase ácida resistente ao tartarato (TRAP), paratormônio (PTH) e vitamina D. No tecido ósseo será mensurado os condutores moleculares da osteoclastogênese (OPG/RANKL/RANK), a densidade e conteúdo mineral. Espera-se que os resultados obtidos contribuam para o melhor entendimento da ação do CM como antioxidante, no controle da obesidade e osteoporose. A confirmação de que o CM descafeinado mantém as mesmas propriedades terapêuticas possibilitará o seu emprego em humanos e animais sensíveis à cafeína. (AU)

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