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Desenvolvimento de unidade móvel especializada em extração do veneno de abelhas Apis mellifera

Processo: 17/08680-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Vigência: 01 de novembro de 2017 - 31 de outubro de 2019
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Zootecnia - Produção Animal
Pesquisador responsável:Arnaldo Mauricio Correa Neto
Beneficiário:Arnaldo Mauricio Correa Neto
Empresa Sede:Mellifera - Consultoria Tecnológica Eireli
CNAE: Criação de animais não especificados anteriormente
Pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências físicas e naturais
Município: Botucatu
Vinculado ao auxílio:15/22585-6 - Análise da viabilidade produtiva e econômica de um novo protótipo coletor de apitoxina, na coleta da apitoxina em apiários pertencentes a apicultores associados em associações de apicultura no estado de São Paulo, AP.PIPE
Bolsa(s) vinculada(s):17/22449-0 - Desenvolvimento de unidade móvel especializada em extração do veneno de abelhas Apis mellifera, BP.PIPE
Assunto(s):Apicultura  Abelhas  Apis mellifera  Venenos de abelha  Abelhas operárias  Compostos bioativos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Apis mellifera | apitoxina | melitina | Veneno de Abelha | Apicultura

Resumo

As abelhas operárias da espécie Apis mellifera produzem na média 0,11mg de um veneno específico para defender a colônia, denominado apitoxina. A apitoxina é composta por muitos princípios ativos que possuem utilidade farmacológica na cura de diversas doenças. Por causa deste potencial terapêutico, seus componentes naturais bioativos vêm ganhando visibilidade e importância comercial internacionalmente. O que tem motivado diversos pesquisadores a desenvolverem coletores de apitoxina e métodos de coleta mais eficientes. Nesta ótica, o pesquisador do presente projeto, após 18 meses de pesquisa e desenvolvimento, desenvolveu um protótipo para extração de apitoxina mais eficiente que os disponíveis no mercado. Com recursos do programa FAPESP PIPE Fase 1, o pesquisador realizou testes de viabilidade produtiva e econômica do protótipo, visando à produção de apitoxina em escala comercial. Os resultados produtivos da utilização do protótipo foram muito bons se comparado aos outros aparelhos disponíveis no mercado. O que falta ser testado no quesito produtivo, é a periodicidade de extrações de apitoxina que podem ser feitas na mesma colmeia por ano, sem prejudicar o enxame e a produção de mel. Já a análise de viabilidade econômica da produção de apitoxina demonstrou que o sistema de produção precisa de alterações para se tornar eficiente. A atividade somente será lucrativa se ocorrer à substituição do veículo utilitário utilizado na pesquisa, por veículo com capacidade de transitar em estradas de terras com pontos de alagamento, com maior capacidade de carga, associado à cozinha para os funcionários poderem realizar as refeições em regiões afastadas e estufa para secagem do veneno no campo. O que nos leva a próxima fase da pesquisa, que tem como principal finalidade responder duas perguntas: Como a extração de apitoxina pode ser feita de maneira lucrativa em escala comercial com qualidade Premium em regiões apícolas afastadas? Qual é a periodicidade entre as coletas de apitoxina que não afeta a produtividade de mel do enxame? Para responder a primeira pergunta, será desenvolvido e transformado um caminhão F-4.000 4x4 com carroceria fechada climatizada em uma unidade móvel especializada em produção de apitoxina. Para responder a segunda pergunta, serão utilizadas 360 colmeias em 3 localidades diferentes que sofrerão 8 tratamentos de coleta de apitoxina durante 17 meses. O primeiro tratamento é o controle, aonde não vai ser realizado coleta, do segundo ao oitavo tratamento, as colmeias vão ter apitoxina coletada a cada 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45 dias consecutivamente. Todas as 360 colmeias dos 8 tratamentos, terão sua produção de mel monitorada para posterior análise de comparação de média produtiva por tratamento. O desenvolvimento da unidade móvel especializada em coleta de apitoxina é uma inovação no setor, que permitirá que a empresa solicite a patente de um produto até então inexistente. O resultado mais importante de cunho produtivo é o de garantir cientificamente quantas extrações de apitoxina podem ser realizadas no ano, sem prejudicar a produção de mel. A capacidade de operação da unidade móvel, somada a constatação de quantos em quantos dias é possível realizar a coleta de apitoxina, determinará o número de colmeias necessárias para a operação otimizada de uma unidade móvel. Ou seja, os dados da pesquisa fornecerão a condição para a empresa poder formatar a atuação de uma unidade móvel especializada, com número de colmeias pré-determinadas dentro de um raio de ação, formando uma célula de um sistema padronizado de produção. Essa célula de produção terá a capacidade estimada de produzir 20 quilos de apitoxina in natura por ano com qualidade Premium. O foco da empresa é de operar e vender esse pacote tecnológico com todo os produtos do sistema padronizado de produção de apitoxina, em outras regiões do Brasil e no mundo. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
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