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Monensina e mistura de óleo de rícino e líquido da casca da castanha do caju em dietas com elevada proporção de concentrado fornecidas abruptamente a bovinos Nelore.

Processo: 17/18198-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Vigência: 01 de outubro de 2017 - 31 de março de 2018
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Zootecnia - Nutrição e Alimentação Animal
Pesquisador responsável:Paulo Roberto Leme
Beneficiário:Paulo Roberto Leme
Instituição Sede: Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA). Universidade de São Paulo (USP). Pirassununga , SP, Brasil
Assunto(s):Bovinos de corte  Aditivos  Metabolismo ruminal 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:aditivos | Bovinos de corte | desafio abrupto | Metabolismo ruminal | Nutrição de bovinos de corte em confinamento

Resumo

Os aditivos alimentares monensina e óleos funcionais foram avaliados em dieta com elevada proporção de concentrado fornecida de forma abrupta a 12 novilhos canulados no rúmen. Foi utilizado delineamento de blocos ao acaso com medidas repetidas no tempo em dois períodos experimentais de 21 dias, com no mínimo seis semanas para readaptação dos animais à dieta volumosa. A dieta basal foi composta por 92,25% de concentrado, na qual os tratamentos foram adicionados, como seguem: controle, sem aditivos (CTR), 400 mg/kg de óleos funcionais (OF), 30 mg/kg monensina (M30) e 40 mg/kg de monensina (M40). As variáveis ruminais e sanguíneas, o comportamento ingestivo e os microrganismos ruminais foram avaliadas. O tratamento M40 reduziu a produção total de ácidos graxos de cadeia curta (P = 0,017), a concentração de lactato (P = 0,0012) e osmolaridade ruminal (P = 0,04). Houve interação entre tratamento e dias após transição abrupta sobre a ingestão de matéria seca expressa em kg/dia (P = 0,008) e peso corporal (P = 0,045), bem como para o pH médio do rúmen (P = 0,04), a proporção molar de propionato (P = 0,034) e a proporção molar de valerato (P = 0,031). No entanto, não foram encontradas diferenças significativas no tempo de pH abaixo de 5,6 (P = 0,738) ou, tempo de pH abaixo de 5,2 (P = 0,884), bem como área da curva com pH abaixo de 5,6 (P = 0,980) e abaixo de 5,2 (P = 0,883). A concentração de nitrogênio amoniacal ruminal (P = 0,861) e a proporção molar de acetato (P=0,520) não foram influenciadas pelos tratamentos. No entanto, o tratamento M30 apresentou a menor relação acetato:propionato (P = 0,03). Os tratamentos também não alteraram o comportamento ingestivo (P e 0,05) ou as atividades comportamentais (P e 0,05), bem como a expressão relativa de F. Succinogenes (P = 0,465), S. bovis (P = 0,781) e M. elsdenii (P = 0,972). O tratamento CTR apresentou maior propensão à ocorrência de desbalanço no sistema ácido-básico do sangue. Porém, o volume globular sanguíneo, o pH e a osmolaridade do sangue não foram alteradas pelos tratamentos (P e 0,05). Os aditivos alimentares utilizados em dietas com elevada proporção de concentrado fornecidas de forma abrupta agiram sob formas distintas na redução da acidose subclínica. De forma geral, a inclusão de OF e M40 não resultou em melhoria expressiva no ambiente ruminal diante da situação desafiadora da dieta, especialmente na primeira semana, quando o tratamento M30 apresentou melhor capacidade de estabilizar a fermentação ruminal. (AU)

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