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Cartografia das relações: as condições da produção intelectual e os percursos da escrita histórica de Jaime Cortesão no Brasil (1940-1957)

Processo: 17/13281-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Vigência: 01 de outubro de 2017 - 30 de novembro de 2018
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - História Moderna e Contemporânea
Pesquisador responsável:Maria Cristina Cortez Wissenbach
Beneficiário:Maria Cristina Cortez Wissenbach
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Historiografia  Museologia  Mapeamento geográfico  Tropicalismo  Livros  Publicações de divulgação científica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cartografia Histórica | historiografia | Jaime Cortesão | Luso-Tropicalismo | Museologia | São Paulo (cidade) | Historiografia

Resumo

Jaime Cortesão (1884-1960) viveu no Brasil entre 1940 e 1957 e durante esse período constituiu grande parte de sua obra historiográfica. Emigrado de Portugal por pressão do salazarismo, desfrutou de condições bastante privilegiadas à sua produção intelectual, favorecidas tanto pelas instituições governamentais nas quais trabalhou quanto pelas relações que cultivou. A análise das condições de sua produção intelectual no Brasil permite iluminar questões da política cultural e da produção do conhecimento no contexto da Era Vargas. Considerando que identidade nacional, modernidade, interiorização do país eram alguns dos temas que mobilizavam a intelligentsia nacional, busco neste trabalho identificar as conexões entre os trabalhos de Cortesão e o intenso debate promovido dentro e fora do aparelho do Estado brasileiro. Neste aspecto, a sua atuação na Biblioteca Nacional e no Ministério das Relações Exteriores, ampliada por uma intensa colaboração na imprensa paulistana e carioca, suscita reflexões acerca dos percursos de sua escrita da história da colonização portuguesa. Do ponto de vista do autor, a ação colonizadora é protagonizada pelos bandeirantes e é criadora de uma "família luso-tupi", de relações simbióticas entre colonos e nativos a partir do planalto paulista. Essas concepções, que se encontraram também na exposição histórica em comemoração ao quarto centenário da fundação da cidade de São Paulo (1954), organizada por Cortesão no conjunto de um amplo evento, local e nacionalmente significativo, permitiam a Portugal manter-se presente na identidade brasileira, bem como participar com relevo da celebração do ingresso do Brasil na modernidade. (AU)

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