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Ramnolipídeo: um repelente natural contra o Aedes aegypti

Processo: 16/06090-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Vigência: 01 de maio de 2017 - 31 de outubro de 2019
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
Convênio/Acordo: FINEP - PIPE/PAPPE Subvenção
Pesquisador responsável:Bruno de Arruda Carillo
Beneficiário:Bruno de Arruda Carillo
Empresa Sede:DC Química, Representação e Comércio de Produtos Químicos Ltda
Município: São Caetano do Sul
Pesquisadores associados:Igor Tadeu Lazzarotto Bresolin ; José Gregório Cabrera Gomez ; Margareth de Lara Capurro-Guimarães
Bolsa(s) vinculada(s):17/11907-8 - Purificação do biossurfactante Ramnolipídeo por precipitação visando aplicações em repelentes contra o Aedes aegypti, BP.IC
Assunto(s):Dengue  Biossurfactantes  Aedes aegypti  Vírus Zika  Repelentes  Ramnolipídeo 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aedes aegypti | Biossurfactantes | Dengue | ramnolipideos | Zika vírus | Cosmético

Resumo

Inúmeras pessoas no mundo todo são infectadas por dengue, chikungunya e zika vírus diariamente, e todas essas doenças são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, o que tem provocado milhares de mortes. Além disso, há uma preocupação crescente com a relação entre o zika vírus e os casos de microcefalia e a síndrome de Guillain-Barré. Uma das estratégias convencionais para o controle de artrópodes envolve a utilização de repelentes e a mais comumente utilizada é a dietiltoluamida (DEET). No entanto, esta substância não é inócua para seres humanos, sendo que manifestações neurológicas severas já foram descritas e sua toxicidade ao meio ambiente ainda não está suficientemente documentada. Além disso, já foram descritas espécies de mosquitos resistentes ao DEET. Diante dessas dificuldades, abre-se caminho para o desenvolvimento de novos repelentes que superem essas limitações. Os ramnolipídeos (RLs) se mostraram eficazes atuando como bioinseticidas contra pulgões, Rhyzopertha dominica e recentemente contra o Aedes aegypti. Os ramnolipídios também apresentam atividade de repelência frente ao Aedes aegypti, e esta atividade aumenta conforme aumenta a concentração de ramnolipidios. Estudos demonstraram que a aplicação de 1g/L de ramnolipídios durante 40 minutos foi capaz de impedir que 25 mosquitos fossem capazes de pousar nos camundongos testados, e o odor do ramnolipídeo é provavelmente o responsável por essa repulsão. Neste contexto, os ramnolipídios podem ser um substituto potencial para os repelentes empregados no controle populacional do vetor Aedes aegypti, com a vantagem de ser menos impactante para o meio ambiente e para a saúde humana. (AU)

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