Auxílio à pesquisa 16/23903-4 - Humanismo, Cinema - BV FAPESP
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O Cinema épico de Manoel de Oliveira

Processo: 16/23903-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Teoria Literária
Pesquisador responsável:Renata Soares Junqueira
Beneficiário:Renata Soares Junqueira
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Assunto(s):Humanismo  Cinema  Teatro  Teatro épico  Política  Estudos interdisciplinares  Publicações de divulgação científica  Produção científica  Livros 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cinema e teatro | Cinema épico | Humanismo | Manoel de Oliveira | Política | Teatro épico | Relações interdisciplinares: cinema e teatro

Resumo

As reflexões que neste volume se articulam são resultantes de seis anos de estudo analítico da obra do cineasta português Manoel de Oliveira (1908-2015), com enfoque nas relações que a sua produção cinematográfica estabelece com a literatura e, em especial, com o teatro. Pretendemos mostrar que, guardadas as devidas proporções quanto ao intuito político de um e de outro artista, a estética cinematográfica de Oliveira apoia-se em procedimentos disjuntivos similares aos que vemos no teatro de Bertolt Brecht (1898-1956). Mas a via pela qual caminhamos é sinuosa. Do ponto de vista que adotamos, Oliveira extrai (tacitamente) de Brecht um método que o próprio Brecht terá sistematizado depois de o ter haurido, possivelmente, do cinema socialista de Sergei Eisenstein (1898-1948), cuja teoria da montagem cinematográfica é confessadamente tributária das experiências - nomeadamente da chamada "montagem de atrações" - que o artista soviético, antes de enveredar decididamente pela sétima arte, tivera como cenógrafo e encenador. Mexemos, deste modo, num cadinho em que se misturam cinema, teatro e política (em diversos níveis) para assim tentar compreender, à luz da leitura interdisciplinar, a singularidade desta obra de uma linguagem densa - que raramente prescinde da palavra literária -, elaborada e amadurecida ao longo de mais de um século de experimentos - alguns extremamente arrojados - no âmbito da realização cinematográfica: o cinema de Manoel de Oliveira. (AU)

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