Comparação do efeito do tratamento com laserterapia de baixa potência e diclofenaco sobre o processo inflamatório, reparo tecidual e aspectos bioquímicos e morfofuncionais em modelo experimental de lesão muscular por trauma em ratos diabéticos

Resumo

O diabetes mellitus é um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos que apresentam em comum hiperglicemia, caracterizado por resposta secretória inadequada de insulina, defeitos na ação da insulina, ou ambos. Tal quadro pode resultar em atrasos no processo de reparo após lesão do musculesquelético, alterando sua morfologia, resultando em diminuição de força e podendo provocar perda funcional em graus variáveis. Diferentes tipos de terapias, farmacológicas e não farmacológicas, têm sido utilizadas no tratamento de lesões musculares, como drogas anti-inflamatórias e a laserterapia de baixa potência. No entanto, pouco se sabe a respeito do processo de recuperação funcional e respostas bioquímicas após uma lesão no quadro de diabetes. O objetivo deste projeto é entender o processo inflamatório, o reparo tecidual e aspectos funcionais decorrentes da lesão muscular por trauma no músculo tibial anterior, em ratos induzidos ao diabetes, tratados com laserterapia de baixa potência e diclofenaco, de forma isolada ou combinada. A indução do diabetes será por meio da administração de estreptozotocina (50 mg/kg). Os animais receberão um trauma no membro pélvico direito. A aplicação do laser será realizada na região do trauma, uma hora após a indução da lesão muscular (3J), durante 30s. Diclofenaco será aplicado uma hora após o protocolo da lesão (11.6 mg g -1) topicamente. Serão realizadas avaliação funcional, análise histológica e morfométrica. Análises das expressões gênicas (TNF-±, IL-1², IL-6, IL-10 e miostatina) serão quantificadas através da reação em cadeia da polimerase (PCR) em tempo real, em musculoesquelético. Todas as análises serão realizadas nos tempos de 12, 24, 48, 72 e 96h, assim como nos tempos 14 e 28 dias após a indução da lesão. (AU)