Auxílio à pesquisa 16/18071-0 - Trealose, Citri - BV FAPESP
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treA codifica para uma trealase com envolvimento na patogenicidade de Xanthomonas citri subsp. citri

Processo: 16/18071-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Bioquímica de Microorganismos
Pesquisador responsável:Maria Teresa Marques Novo Mansur
Beneficiário:Maria Teresa Marques Novo Mansur
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:07/50910-2 - Análise proteômica diferencial em Xanthomonas axonopodis: proteínas e genes de interesse biotecnológico, AP.JP
Assunto(s):Trealose  Citri  Cancro (doença de planta)  Trealase  Biologia molecular  Virulência 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cancro cítrico | citri | deleção gênica | Patogenicidade | Trealase | Trealose | Xanthomonas citri subsp | Biologia Molecular

Resumo

O cancro cítrico, causado pela bactéria Xanthomonas citri subsp. citri (Xcc), é uma severa doença dos citros. Xcc apresenta um amplo espectro de hospedeiros cítricos, incluindo importantes espécies de importância econômica, ao passo que X. fuscans subsp. aurantifolii - tipo C (XauC) causa uma doença mais branda e infecta apenas Citrus aurantifolia. A trealase é uma enzima que catalisa a hidrólise do dissacarídeo trehalose, um açúcar que tem sido relacionado à patogenicidade de Xcc. Expressamos o produto gênico recombinante e avaliamos estrutura e cinética da trealase de Xcc. A proteína recombinante apresentou 42,7 % de estruturas secundárias em ±-hélice e 13 % de folhas-², ausência de estrutura quaternária em solução, constante de Michaelis-Menten (KM) igual a 0,077 mM e Vmáx de 55,308 µMol de glicose.min-1.mg proteína-1 para trehalose. Uma linhagem mutante de Xcc (Xcc”treA) foi produzida pela deleção gênica no genoma de Xcc. A atividade enzimática da trealase foi determinada em lisados celulares de Xcc, XauC e Xcc”treA, e mostrou altos valores para XauC em condição infectante in vivo e ausência de atividade para Xcc”treA. Finalmente, folhas de Citrus aurantifolia infectadas com Xcc”treA apresentaram maior encharcamento e necrose do que as folhas infectadas com a linhagem selvagem de Xcc. Concluímos que a trealase contribui para diminuir a virulência bacteriana e que a incapacidade de hidrolisar trehalose pode promover maior infectividade de Xcc. (AU)

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