Aquisição de equipamentos para os laboratórios centralizados multiusuários - laboratório multiusuário centralizado de sequenciamento em larga escala e expressão gênica (LMSeq)

Resumo

Os Equipamentos Multiusuários (EMU) tem natureza infraestrutural, é utilizado para um conjunto de pesquisadores e não se destina a prover o uso de equipamentos para uso individualizado. Os Programas de Multiusuários são utilizados internacionalmente como uma das formas de organizar a pesquisa, reduzir custos e obter resultados mais significativos.Devido a sua importância e a sua natureza multiuso, o MCTI, através da FINEP lançou no final de 2014 a chamada pública para o recebimento de propostas de equipamentos multiusuários, que pode acessada no endereço: http://download.finep.gov.br/chamadas/ct_infra/editais/VERSAOFINALMULTIUSUAROS.pdf.O Programa de Equipamentos Multiusuários da FAPESP estimula a estruturação e/ou a aquisição de equipamento de Laboratórios Multiusuários Centralizados (em certas áreas de pesquisa tais Laboratórios tem sido denominadas como Facilidades) que atendam às necessidades de vários grupos de pesquisa, na instituição que os sedia e de fora delas. O Programa exige a contrapartida institucional proporcional em infraestrutura, material, pessoal e suporte institucional. O apoio institucional inclui pessoal qualificado para a perfeita e contínua operação dos equipamentos solicitados, a manutenção dos equipamentos, os recursos para seguro, contrato de manutenção ou serviços, recursos e espaço para a perfeita instalação do equipamento, o Plano para Gestão e Compartilhamento do Uso do Equipamento, aprovado pelo órgão colegiado máximo da Unidade.O EMU teve início em 1997 e, de uma forma mais organizada a partir de 2004. Suas normas estão apresentadas no endereço: http://www.fapesp.br/1566. Até o ano de 2012 foram aprovados 902 projetos neste programa em um total de recursos de 290 milhões de reais. Os projetos aprovados neste programa atendem pesquisas em, por exemplo, neurociência e neurotecnologia; alimentos e nutrição; vidros e cerâmica; materiais funcionais; biodiversidade e descoberta de novas drogas; toxinas; obesidade e doenças associadas; química verde, síntese de novas drogas; terapia celular; genoma humano e células-tronco; genômica de plantas, engenharia computacional; processos oxidantes e antioxidantes em biomedicina; óptica, biofotônica, física atômica e molecular. Muita destas áreas de pesquisa, além de produzir conhecimento na fronteira mundial, tem formado recursos humanos qualificados, dado origem a empresas, difundido conhecimento e participado no treinamento de professores no ensino fundamental e médio. (AU)