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Análise da viabilidade produtiva e econômica de um novo protótipo coletor de apitoxina, na coleta da apitoxina em apiários pertencentes a apicultores associados em associações de apicultura no estado de São Paulo

Processo: 15/22585-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Vigência: 01 de julho de 2016 - 31 de maio de 2017
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Zootecnia - Produção Animal
Pesquisador responsável:Arnaldo Mauricio Correa Neto
Beneficiário:Arnaldo Mauricio Correa Neto
Empresa Sede:Mellifera - Consultoria Tecnológica Eireli
Município: Botucatu
Auxílios(s) vinculado(s):17/08680-1 - Desenvolvimento de unidade móvel especializada em extração do veneno de abelhas Apis mellifera, AP.PIPE
Bolsa(s) vinculada(s):16/13109-9 - Análise da viabilidade produtiva e econômica de um novo protótipo coletor de apitoxina, na coleta da apitoxina em apiários pertencentes a apicultores associados em associações de Apicultura no estado de São Paulo, BP.PIPE
Assunto(s):Apicultura  Abelhas operárias  Apis mellifera  Extensão rural  Venenos de abelha 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Apicultura | Apis mellifera | apitoxina | extensão Rural | Extrator de apitoxina | Veneno de Abelha | Apicultura

Resumo

As abelhas operárias da espécie Apis mellifera produzem na média 0,11mg de um veneno específico para defender a colônia, denominado apitoxina. A apitoxina é composta por muitos princípios ativos que possuem utilidade farmacológica na cura de diversas doenças. Por causa deste potencial terapêutico, seus componentes naturais bioativos vêm ganhando visibilidade e importância comercial internacionalmente. O que tem motivado diversos pesquisadores a desenvolverem coletores de apitoxina e métodos de coleta mais eficientes. Nesta ótica, em setembro de 2015 o pesquisador responsável pela presente proposta, após dois anos de pesquisa, finalizou o desenvolvimento de um novo protótipo coletor de apitoxina. Esse protótipo tem uma superfície de contato eletrificada para ser utilizada um uma única colmeia de 1,015m², o que representa um incremento da área eletrificada de 200% se comprada ao coletor mais eficiente disponível para venda no Brasil. A coleta de apitoxina geralmente é realizada pelo apicultor, que segundo levantamento de campo realizado em 2013 no estado de São Paulo, possui em média 120 colmeias, divididas em diferentes apiários contendo de 20 a 35 colmeias por apiário. Esses apicultores em sua grande maioria não coletam apitoxina em seus apiários, sendo que 95% deles desconhecem os métodos existentes de coleta. Desta forma, o pesquisador pretende criar um link entre a disponibilização do conhecimento sobre a coleta de apitoxina para os apicultores com a análise de viabilidade produtiva e econômica do protótipo coletor, para posteriormente, oferecer o serviço de extração de apitoxina. O que nos leva a próxima fase da pesquisa, que tem como principal finalidade responder a seguinte pergunta: É viável do ponto de vista produtivo e econômico ofertar o serviço de extração de apitoxina para apiários de apicultores pertencentes à agricultura familiar com o novo protótipo coletor? Para responder a pergunta, serão utilizados 24 protótipos coletores de apitoxina e um veículo apropriado para transportar os protótipos. A coleta vai ser realizada em apiários de apicultores associados a quatro associações de apicultura no estado de São Paulo. As associações que assumiram formalmente o compromisso com o presente projeto são: Associação dos Apicultores de Leme e Região; Associação dos Apicultores de Botucatu; Associação dos Apicultores de Descalvado; Associação dos Apicultores de Piedade, Ibiúna e Região. A coleta será feita simultaneamente em 24 colmeias, de 40 apiários, três vezes no ano, uma vez no outono, uma vez no inverno e uma vez na primavera, totalizando uma amostragem de 120 coletas. Depois de cada coleta, os coletores serão transportados para o laboratório da empresa em Botucatu, aonde a placa de vidro com o veneno extraído seguirá para o processo de raspagem. Após a remoção do veneno das placas serão realizados os processos de; desumidificação, pesagem, rotulagem e armazenamento em freezer específico a -86ºC. Os dados que serão coletados têm os objetivos de avaliar a produtividade e apitoxina do protótipo e dos apiários, assim como, de analisar a viabilidade econômica da produção de apitoxina. Os dados produtivos serão analisados descritivamente com métodos estatísticos do qui-quadrado de Pearson e o teste não paramétrico t-test. Para os dados econômicos serão realizadas análises econômicas no software Microsoft Excel. Os resultados esperados são o de poder comparar a produtividade dos apiários entre as diferentes localidades, estações do ano e práticas de manejo zootécnico. Assim como, o de determinar o ponto de equilíbrio da coleta de apitoxina, e de poder precificar o valor de arrendamento sugerido para os apiários dos apicultores. O principal foco da pesquisa, é que seja criada uma base de dados que crie a condição de estruturar o serviço inovador de extração de apitoxina, aonde os apicultores possam aumentar significativamente sua renda com a atividade apícola e a empresa possa prosperar. (AU)

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