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Contatos e intercâmbios americanos no IPHAN: o setor de recuperação de obras de arte (1947-1976)

Processo: 15/20409-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Vigência: 01 de dezembro de 2015 - 30 de novembro de 2016
Área do conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo
Pesquisador responsável:Maria Lucia Bressan Pinheiro
Beneficiário:Maria Lucia Bressan Pinheiro
Instituição Sede: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Patrimônio histórico  Patrimônio artístico  Intercâmbio cultural  Conservação e restauro  Bens culturais  Obra de arte  Publicações de divulgação científica  Produção científica  Livros 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Edson Motta | Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Brasil | Intercâmbios Culturais Americanos | Preservação de Bens Culturais | Setor de Recuperação de Obras de Arte | História da Preservação do Patrimônio Cultural

Resumo

Entre 1964 e 1973, o Setor de Recuperação de Obras de Arte do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Brasil (IPHAN) participou de 10 intercâmbios com países latino-americanos, todos centrados na figura do chefe do setor, Edson Motta, e relacionados à transmissão de ensinamentos e práticas de restauração e a atividades de consultoria para o restauro de bens móveis e integrados à arquitetura. O presente livro analisa as razões para tal protagonismo de Motta, como especialista designado para transmitir a experiência restaurativa do setor brasileiro a outros grupos preservacionistas da América Latina, a partir de sua trajetória formativa e institucional. Nesse sentido, veremos que Motta se beneficiou, inicialmente, do empenho decisivo do diretor do IPHAN, Rodrigo Melo Franco de Andrade, em viabilizar seu aprimoramento profissional em instituições norte-americanas, no contexto da política de "Boa Vizinhança" entre EUA e Brasil. Beneficiou-se também, posteriormente, do contexto internacional da década de 1960, voltado à constituição de um sistema internacional de patrimônio, a partir do fomento de ações de cooperação entre as nações para a sua proteção e para a formação de técnicos capacitados para o restauro de seus bens culturais. Assim, a partir do estudo da trajetória de Motta, foi possível avaliar a ação do órgão federal de proteção do patrimônio de um ângulo não usual, possibilitando-nos diferentes leituras da instituição, de seu funcionamento, de seus vínculos internos e externos e do trânsito que este órgão teve nos contextos preservacionistas mundiais, apresentando ainda importantes aspectos relativos ao trabalho desenvolvido pelo IPHAN no âmbito da proteção dos bens móveis e integrados à arquitetura. (AU)

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