Busca avançada
Ano de início
Entree

O triterpenóide betulina protege contra os efeitos neuromusculares do veneno da Bothrops jararacussu in vivo

Processo: 15/19168-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Vigência: 01 de novembro de 2015 - 30 de abril de 2016
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Autonômica
Pesquisador responsável:Yoko Oshima Franco
Beneficiário:Yoko Oshima Franco
Instituição Sede: Pró-Reitoria Acadêmica. Universidade de Sorocaba (UNISO). Sorocaba , SP, Brasil
Assunto(s):Toxicologia  Neurotoxicidade  Miotoxicidade 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:betulina | creatinoquinase | Miotoxicidade | neurotoxicidade | veneno ofídico | Toxinologia

Resumo

Neste trabalho, nós confirmamos a habilidade do triterpenóide betulina em proteger contra a neurotoxicidade causada pelo veneno da serpente Bothrops jararacussu in vitro em preparações isoladas nervo frênico-diafragma de camundongos (PND)e examinamos sua habilidade em proteger in vivo usando preparações poplíteo externo- nervo ciático tibial anterior (EPSTA). O veneno causou completo, irreversível bloqueio em PND (40 µg/ml), mas apenas parcial bloqueio (~30%) em EPSTA (3.6 mg/kg, i.m.) após 120 min. Em PND, a pre incubação do veneno com antiveneno botrópico comercial om (CBA) atenuou o bloqueio induzido pelo veneno, e emn EPSTA, CBA administrado i.v. 15 min após o veneno também atenuou o bloqueio (por ~70% em ambas as preparações). A pre incubação do veneno com betulina (200 µg/ml) marcadamente atenuou o bloqueio induzido pelo veneno em PND; de forma semelhante, uma única dose de betulina (20 mg, i.p., 15 min após o veneno) virtualmente aboliu o bloqueio induzido pelo veneno em contratilidade. . A atividade plasmática de creatinoquinase foi significantemente elevada em 120 min após a injeção do veneno em EPSTA, mas foi atenuada por CBA e betulina. Esses resultados indicam que betulina administrada i.p. tem uma eficácia similar à CBA administrada i.v. em atenuar os efeitos neuromusculares do veneno de B. jararacussu in vivo e poderia ter utilidade em medidas complementares à terapia antiveneno para tratar mordeduras de serpentes. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias (0 total):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)