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Acidose láctica ruminal em bovinos: eficiência de aditivos profiláticos e de tratamentos para laminite decorrente desta enfermidade

Processo: 14/23547-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de agosto de 2015 - 31 de julho de 2017
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Clínica e Cirurgia Animal
Pesquisador responsável:Enrico Lippi Ortolani
Beneficiário:Enrico Lippi Ortolani
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Antonio Humberto Hamad Minervino ; Carolina Akiko Sato Cabral de Araújo ; Francisco Leonardo Costa de Oliveira ; Frederico Augusto Mazzocca Lopes Rodrigues ; Raimundo Alves Barrêto Júnior ; Rejane dos Santos Sousa
Assunto(s):Laminite  Virginiamicina  Ionóforos  Anti-inflamatórios não esteroides  Acidose láctica  Aditivos alimentares para animal  Bovinos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:acidose ruminal | anti-inflamatórios não esteróides | ionóforos | Laminite | Virginiamicina | Doenças Nutricionais e Metabólicas de Ruminantes

Resumo

Considerando a importância e os prejuízos causados por quadros de acidose láctica ruminal e de laminite o presente projeto de pesquisa visa conduzir dois estudos que objetivam avaliar alternativas profiláticas à acidose e de tratamento de lamine em bovinos de corte que irão contribuir para melhorar a saúde dos rebanhos confinados nacionais. O EXPERIMENTO 1 objetiva avaliar comparativamente a eficácia do antibiótico virginiamicina e do ionóforo monensina sódica na prevenção da acidose láctica ruminal aguda em bovinos. Serão utilizados 24 bovinos, machos, providos de cânula ruminal, pesando 300 kg. Os animais irão receber dieta basal calculada em 2,7% do peso corporal (PC) (75% MS feno de coast-cross e 25% de concentrado). Os 24 bovinos serão distribuídos randomicamente em função do peso em quatro grupos com seis animais cada, assim constituídos: controle (C); virginiamicina (V); monensina (M); e monensina + virginiamicina (MV). O grupo controle receberá apenas a dieta basal enquanto o grupo V receberá virginiamicina, o grupo M receberá monensina sódica e o grupo MV receberá os dois aditivos. As doses de virginiamicina e monensina sódica serão de 187,5 e 300 mg/animal/dia, respectivamente. Após 30 dias do início do fornecimento dos aditivos será realizada indução experimental de acidose láctica ruminal em todos os animais, através da administração de sacarose. Os animais serão avaliados clinicamente nos seguintes momentos: zero (basal) e após três, seis, 12, 18 e 24 horas da indução de ALRA. Serão coletadas amostras de fluido ruminal, urinário e de sangue. As seguintes variáveis ruminais serão avaliadas: pH, potencial de oxirredução, lactato L, osmolaridade. O pH urinário e a gravidade específica do fluido também serão avaliados. No sangue serão determinados o volume globular, concentração de lactato-L, déficit de volume plasmático, osmolaridade, pH, concentrações de bicarbonato, excesso de base e pCO2. Ao término das avaliações os bovinos que apresentarem quadro clínico de acidose láctica ruminal aguda serão medicados e acompanhados até a recuperação. O EXPERIMENTO 2 objetiva avaliar a eficácia e os efeitos colaterais de três anti-inflamatórios não esteróidais (flunixin meglumine, cetoprofeno e meloxican) no tratamento da laminite aguda após indução de acidose ruminal por excesso de oligofrutose. Serão utilizados 32 bovinos canulados, os quais passarão por um período de adaptação de três dias recebendo 1,7g/kg PC por dia de oligofrutose e posteriormente serão induzidos a quadros de ALRA pela administração de uma solução contendo 17g/kg de PC de oligofrutose. Após a indução, quando os animais apresentarem escore de laminite e 2 serão alocados nos seguintes tratamentos: Controle - receberá 8 mL de solução salina isotônica; Flunixin - receberá 2,2 mg/kg de flunixin meglumine; Cetoprofeno - receberá 3 mg/kg cetoprofeno; Meloxican - receberá 0,5 mg/kg de meloxican. Os tratamentos serão por via endovenosa com repetição da dose a cada 24 horas, menos para o grupo meloxican que receberá uma segunda dose 48 horas após a primeira. Será realizada coleta de sangue, de fluido ruminal, exame clinico e ortopédico no período de adaptação (T-72, T-48, T-24), antes da indução com oligofrutose (T0) e no período de observação após a indução (a cada 12 horas durante 3 dias) e após o tratamento com os AINES nos seguintes momentos: T12h, T24h, T32h, T48h, T60h, T72h, T84h e T96h após a indução da ALRA. As amostras de fluido ruminal serão utilizadas para determinação do pH, potencial de oxirredução, lactato L e osmolaridade, enquanto as amostras de sangue serão utilizadas para a hemogasometria, hemograma, cortisol, substancia P, lactato L e D, metaloproteinase de matriz 9, pepsinogênio e análises bioquímicas. Serão coletadas amostras de fezes para pesquisa de sangue oculto. Os animais que após a indução da ALRA apresentarem volume globular maior que 42% receberão tratamento adicional, no intuito de reverter este quadro. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
NUNES SOARES HAGE, MARIA CRISTINA FERRARINI; SOUSA, REJANE DOS SANTOS; CHAVES, DAVI SIQUEIRA; HAGE, RADUAN; COSTA DE OLIVEIRA, FRANCISCO LEONARDO; BORGES DIAS, MAILSON RENAN; MINAMI, NATALIA SATO; MAZETO ERCOLIN, ANNA CAROLINA; CIRIMBELLI, CAROLINA FORTES; ORTOLANI, ENRICO LIPPI. Radiographic assessment of cattle hoofs (ungulae) of the Nellore breed: Reference standards. ANATOMIA HISTOLOGIA EMBRYOLOGIA, v. 48, n. 2, p. 110-116, . (14/20790-9, 14/23547-8)

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