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Inflamação e câncer: papel da annexina A1 e FPR2/ALX na proliferação e metástase no carcinoma escamoso de laringe humano

Processo: 14/21801-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Vigência: 01 de novembro de 2014 - 30 de abril de 2015
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Sonia Maria Oliani
Beneficiário:Sonia Maria Oliani
Instituição Sede: Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José do Rio Preto. São José do Rio Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Mastócitos  Anexina A1  Neoplasias  Neutrófilos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Anexina A1 | carcinoma de laringe | células Hep-2 | Mastócitos | neutrófilos | receptores para peptídeos formilados (FPR) | Câncer

Resumo

A proteína anti-inflamatória anexina A1 (ANXA1) tem sido associada com a progressão e a metástase do câncer, sugerindo seu papel na regulação da proliferação tumoral. Nós investigamos o mecanismo de interação da ANXA1 com o receptor para peptídeos formilados 2 (FPR2/ALX) em amostras de tecido laríngeo controle, peritumoral e tumoral de 20 pacientes, para quantificar neutrófilos e mastócitos, e para avaliar a expressão e co-localização de ANXA1/FPR2 nessas células inflamatórias e nas células epiteliais de laringe por imunocitoquímica. Além disso, nós realizamos experimentos in vitro para investigar o papel funcional de ANXA1/FPR2 na proliferação e metástase das células Hep-2, uma linhagem celular de carcinoma epidermoide de laringe, após tratamento com ANXA12-26 (peptídeo N-terminal da anexina A1), Boc2 (antagonista de FPR) e/ou dexametasona. Sob esses tratamentos, o nível da proliferação celular, citocinas pró-inflamatórias, co-localização de ANXA1/FPR2 sinalização de prostaglandinas foram analisadas por meio de ELISA, imunocitoquímica e PCR em tempo real. Um influxo de neutrófilos e mastócitos desgranulados foram detectados nas amostras tumorais. Nessas células inflamatórias de amostras tumorais e peritumorais, a expressão de ANXA1/FPR2 foi notavelmente exacerbada, entretanto, nas células escamosas do carcinoma de laringe, essa expressão foi reduzida. O tratamento com ANXA12-26 reduziu a proliferação de células Hep-2, um efeito bloqueado por Boc2, e aumentou a expressão de ANXA1/FPR2. O tratamento com ANXA12-26 também reduziu os níveis de citocinas pró-inflamatórias e afetou a expressão de metaloproteinases e de receptores EP, os quais estão envolvidos na sinalização das metaloproteinases. Concluindo, esse estudo identificou papéis potenciais para o mecanismo molecular da interação ANXA1/FPR2 no câncer de laringe, incluindo sua relação na cascata de sinalização das prostaglandinas, fornecendo pontos de partida promissores para a pesquisa futura. ANXA1 pode contribuir na regulação do crescimento tumoral e da metástase através de mecanismos parácrinos que são mediados por FPR2/ALX. Esses dados podem conduzir para novos alvos biológicos na intervenção terapêutica do câncer de laringe humano. (AU)

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