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Comparações dos conceitos de realeza de Temístio e Amiano Marcelino: os casos de Joviano e Valentiniano I (363-375 D.C.)

Processo: 14/11465-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Vigência: 01 de agosto de 2014 - 31 de julho de 2015
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - História Antiga e Medieval
Pesquisador responsável:Margarida Maria de Carvalho
Beneficiário:Margarida Maria de Carvalho
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Franca. Franca , SP, Brasil
Assunto(s):Antiguidade tardia  Império Romano  Historiografia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Amiano Marcellino | Antiguidade Tardia | Barbarização | Realeza | Temístio | Antiguidade Tardia

Resumo

Tal proposta refere-se à dissertação de mestrado, da qual fui orientadora. A autora foi bolsista Fapesp IC (Processo:2007/59521-9), Mestrado (Processo: 2009/11736-2) e atualmente é Bolsista de Doutorado(Processo: 2012/13654-6). No contexto da Antiguidade Tardia, observamos os ideais de Realeza que se propagaram no Império Romano no século IV d.C., mais especificamente, nos relatos de dois autores que partilharam dos acontecimentos políticos ocorridos entre os governos de Constâncio II a Teodósio (337-395 d.C.), sendo eles: o filósofo Temístio (317-388 d.C.) com seus discursos políticos; e o militar Amiano Marcelino (325/330-395 d.C.) com sua obra Res Gestae. Ao longo de nossa pesquisa, buscamos observar as características de cada autor, e confluímos suas experiências de vida para encontrarmos os pontos convergentes e divergentes de seus conceitos em torno das responsabilidades Imperiais. Nesse ínterim, ressaltarmos o entrelaçamento entre romanos e bárbaros, muito perceptível nesse momento; e como este processo de interação de culturas influenciou no pensamento dos escritores tardo-antigos aqui estudados. Também, preocupamo-nos em observar como um filósofo e um militar desenvolveram tais ideais em relação a dois governantes distintos: Joviano (363-364 d.C.) e Valentiniano I (364-375 d.C.), para tanto fizemos uma análise mais especifica dos Discursos V - A Joviano - e VI - ao Amor Fraterno ou Sobre a Humanidade - de Temístio e dos Livros XV a XXX de Amiano Marcelino, por serem Imperadores eleitos diretamente pelo Exército Romano, sem o auxilio de outros órgãos da sociedade romana. Além disso, são eles, até o momento, os imperadores romanos menos explorados pelas historiografias ibérica, francesa, britânica e nacional consultadas até o momento. Em geral, tais historiografias, quando se referem a esses governantes, os mencionam de maneira pejorativa. Assim, em um momento de grande efervescência sócio-político cultural, dois autores não cristãos escrevem seus trabalhos, com o intuito de relembrarem seu público a importância das virtudes e para tanto se baseiam em exemplos da tradição clássica; da mesma forma percebemos outros elementos que permeiam a estrutura de bom governante de ambos: Temístio e Amiano Marcelino. (AU)

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