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Influência da Condição de Saúde Oral na Deglutição e no Nível de Ingestão Oral em Pacientes Acometidos por Acidente Vascular Encefálico Crônico

Processo: 14/10915-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Vigência: 01 de agosto de 2014 - 31 de janeiro de 2015
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Fonoaudiologia
Pesquisador responsável:Giédre Berretin-Felix
Beneficiário:Giédre Berretin-Felix
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB). Universidade de São Paulo (USP). Bauru , SP, Brasil
Assunto(s):Acidente vascular cerebral  Envelhecimento  Reabilitação bucal  Transtornos de deglutição  Deglutição 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Acidente Cerebrovascular | Deglutição | Desordens da Deglutição | Envelhecimento | Reabilitação oral | Disfagia

Resumo

Introdução: De acordo com a literatura a ocorrência de disfagia é alta nos casos de Acidente Vascular Encefálico (AVE), sendo que a gravidade da mesma pode ser potencializada pela perda dos dentes e pelo uso de próteses mal adaptadas. Objetivo: verificar se a condição de saúde oral influencia o nível de ingestão oral e o grau de disfunção da deglutição em idosos acometidos por AVE em fase crônica. Métodos: Participaram 30 indivíduos idosos acometidos por AVE em fase crônica. Todos os indivíduos foram submetidos à avaliação da condição oral, à classificação na Escala Funcional de Ingestão Oral (FOIS) e à avaliação nasoendoscópica da deglutição para classificação do grau da disfagia. A análise estatística considerou o grupo heterogêneo (GH/n=30), bem como dois grupos de acordo com o lado do corpo comprometido, sendo direito (GHD/n=8) e esquerdo (GHE/n=11), excluindo indivíduos dentados ou desdentados totais sem reabilitação e com mais de um episódio de AVE. Resultados: houve correlação negativa entre necessidade de troca das próteses e a escala FOIS para o GH (p=0,02) e também no GHD (p=0,01). Houve diferença na FOIS entre os tipos de próteses do arco superior no GHE (p=0,01) e no arco inferior no GHD (p=0,04). Foi verificada correlação negativa entre o número de dentes presentes e o grau da disfunção da deglutição de líquido no GHE (p=0,05). Houve diferença no desempenho da deglutição de sólido entre os indivíduos sem prótese e aqueles com prótese parcial no arco inferior (p=0,04) para o GH. Conclusão: A condição da reabilitação oral de indivíduos idosos pós AVE em fase crônica apresentaram relação com o nível de ingestão oral e com o grau da disfagia orofaríngea. (AU)

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