Auxílio à pesquisa 14/04371-6 - Implantodontia, Reabsorção óssea - BV FAPESP
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Aplicação de plasma de argônio com objetivo de integração dos tecidos moles aos componentes protéticos de implantes de titânio: estudo randomizado em animal

Processo: 14/04371-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2014
Data de Término da vigência: 31 de março de 2016
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia - Cirurgia Buco-maxilo-facial
Pesquisador responsável:Luiz Antonio Salata
Beneficiário:Luiz Antonio Salata
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Implantodontia  Reabsorção óssea  Argônio  Músculos  Ósseointegração 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:abutment | Plasma de argônio | Reabsorção ossea | Implantodontia

Resumo

A estabilidade peri-implantar de tecidos moles e duros é fundamental para o sucesso de uma restauração implanto suportada, de um ponto de vista funcional, bem como estético (Buser et al. 2004). Tem sido descrita a forma como a relação entre a conexão implante-pilar e tecidos circundantes desempenha um papel importante no estabelecimento da estabilidade mecânica e biológica (Abrahamsson et al. 1996). Na verdade, a literatura demonstrou que, quando um implante é exposto ao ambiente oral após a ligação de um componente protético, alterações no nível do tecido duro peri-implantar podem ocorrer (Hermann et al. 1997), e a quantidade de remodelação óssea, caracterizada por perda óssea circunferencial (horizontal e verticalmente), deve manter-se estável após um ano (Manz 2000).Vários fatores, em especial, rupturas que ocorrem após a conexão da prótese, podem afetar a reabsorção periimplantar (Schou et al. 2006), uma vez que a contaminação bacteriana da cavidade oral na junção implante-pilar foi mostrada como fator desencadeante de resposta dos tecidos duros (Cochran et al. 1997). Muitas estratégias têm sido defendidas para minimizar clinicamente o efeito desta contaminação: melhoria mecânica da estabilidade de conexão implante / pilar (Van Assche et al 2011), distanciamento da conexão implante/pilar do osso vital (Degidi et al. 2008, Vigolo & Givani 2009, Canullo et al. 2010a) no entanto, uma reabsorção óssea mínima (0,5 mm), foi observada na análise longitudinal (Annibali et al 2012).Este evento pode estar relacionado com os contaminantes (bactérias, micro-partículas de procedimentos laboratoriais) presentes no pilar no momento da ligação implante / pilar. Na verdade, a presença de contaminantes na superfície do pilar pode ainda ser verificada após o protocolo de limpeza a vapor seguindo procedimentos técnicos de laboratório (Canullo et al. 2012).A limpeza do pilar torna-se ainda mais importante uma vez que o pilar entra em contato tanto com osso como com tecido conjuntivo. De fato, a presença de contaminantes no nível da plataformado implante / pilar tem sido sugerida como causa de uma inflamação que danifica o tecido relacionados; micro-partículas de desgaste do titânio também foram demonstradas como ativadoras da osteoclastogênese (Mishra et al 2011).Além disso, tem sido mostrada como as interacções entre os componentes celulares e materiais de implante/pilar influenciam do processo de reparo em torno dos implantes e como estas interacções são reguladas pela condição da superfície (Piattelli et al. De 2011)Para preservar os pilares de tais poluentes, foi defendida recentemente a limpeza utilizando plasma de argônio em pilares personalizados (Canullo et al. 2013a).A limpeza do plasma in vitro demontrou ter um efeito triplo sobre o titânio: limpeza, proteção contra a corrosão e aumento da energia de superfície das superfícies limpas (Tavares et al 2009).No entanto, a falta de evidências está presente na literatura a respeito da relevância clínica do procedimento de limpeza com plasma de argônio em pilares de implantes dentários. Este estudo animal foi concebido para provar histologicamente o conceito de adesão dos tecidos moles e estabilização do nível ósseo peri-implantar após a inserção do pilar limpo com plasma de argônio. O método descrito demonstra uma completa remoção da contaminação microbiológica in vitro. Antes de um estudo clínico em seres humanos ser justificado, um ensaio com animais tem que provar a capacidade deste método para obter uma re-osseointegração. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
TANAKA, KAZUSHIGE; SILVA, ERICK RICARDO; KAWAKAMI, SHUNSUKE; CANULLO, LUIGI; BOTTICELLI, DANIELE; XAVIER, SAMUEL P.. Effect of Plasma of Argon Treated Implants on Bone Density: A Randomized, Controlled, Histomorphometric Study in Dogs. OPEN DENTISTRY JOURNAL, v. 12, p. 937-945, . (14/04371-6)

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