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Desenvolvimento de sistemas de liberação sustentada de fármacos para o tratamento de doença periodontal

Processo: 12/51863-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Vigência: 01 de maio de 2014 - 31 de agosto de 2016
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia - Farmacotecnia
Convênio/Acordo: FINEP - PIPE/PAPPE Subvenção
Pesquisador responsável:Maria Paula Garofo Peixoto
Beneficiário:Maria Paula Garofo Peixoto
Empresa Sede:Areda e Escudeiro Ltda. - ME
Município: Ribeirão Preto
Vinculado ao auxílio:10/51485-6 - Desenvolvimento de sistemas de liberação sustentada de fármacos para o tratamento da doença periodontal, AP.PIPE
Bolsa(s) vinculada(s):14/08873-6 - Desenvolvimento de sistemas de liberação sustentada de fármacos para o tratamento da doença periodontal, BP.PIPE
Assunto(s):Doenças periodontais  Fármacos  Filmes  Metronidazol 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Doenca Periodontal | Filme | Gel | Metronidazol | Microparticulas

Resumo

Na Fase I (processo FAPESP nº 2010/51485-6) do programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), realizamos uma triagem de compostos biocompatíveis, biodegradáveis, de fácil manipulação e com disponibilidade comercial, visando a utilização na preparação de sistemas de liberação, semi-sólidos e filmógenos, contendo fármaco antimicrobiano para aplicação na bolsa periodontal. A triagem foi baseada em experimentos in vitro, entre outros, no tempo de permanência do dispositivo simulando a bolsa periodontal e no perfil de liberação do fármaco. Assim na Fase I, foram selecionadas duas formulações semi-sólidas, a base de monooleína, que mantiveram a integridade durante 7 dias no estudo in vitro para avaliação do tempo de permanência, porém todo o fármaco foi liberado em 04 dias. No caso dos filmes, secionamos formulações contendo alginato de sódio e polivinilpirrolidona, reticulado com cálcio, porém tanto a integridade quanto o perfil de liberação necessitam ser otimizados. Para a fase II planejamos uma estratégia aplicável ao sistema semi-sólido e filmógeno visando adequar o perfil de liberação do fármaco no interior da bolsa por pelo menos 7 dias. Com esta estratégia pretendemos aumentar o tempo de liberação do fármaco por meio de duas abordagens: i. utilização do fármaco microencapsulado nas formulações e ii. utilização de pró-fármaco (benzoato de metronidazol), de menor hidrossolubilidade, tanto livre como microencapsulado, podendo as abordagens ser utilizada de forma isolada ou combinada. Ao sistema semi-sólido, será aplicada a estratégia geral e as formulações serão avaliadas, quanto ao, teor do fármaco, tipo de fase líquido-cristalina, reologia, da capacidade de absorção de água e alteração de fase líquido-cristalina, trabalho necessário para extrusão em seringa, mucoadesão e tempo de retensão e, perfil de liberação do fármaco. No caso dos filmes, além da estratégia geral, será aplicado um planejamento experimental com três variáveis consideradas importantes para o aprimoramento da formulação. Os filmes serão avaliados quanto à eficiência de reticulação, espessura, conteúdo de umidade, teor de fármaco, grau de intumescimento, morfologia de superfície, ocorrência de cristalização/segragação do fármaco, propriedades mecânicas e mucoadesivas/tempo de retenção e, perfil de liberação do fármaco. Posteriormente, os filmes e semi-sólidos serão avaliados em estudo in vivo a fim de demonstrar a relevância clínica de sua utilização. Dessa forma, espera-se que ao final do projeto tenhamos pelo menos duas formulações de liberação sustentada, adequadas para auxiliar no tratamento da doença periodontal. Produtos estes, desenvolvidos com tecnologia nacional, matéria prima de baixo custo e que possam alavancar os negócios da empresa. (AU)

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