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Vulnerabilidades, demandas de saúde e acesso a serviços da população de travestis e transexuais do estado de São Paulo

Processo: 13/22366-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de março de 2014 - 29 de fevereiro de 2016
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Saúde Coletiva - Saúde Pública
Pesquisador responsável:Maria Amélia de Sousa Mascena Veras
Beneficiário:Maria Amélia de Sousa Mascena Veras
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho. São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Anna Paula Vencato ; Claudia Renata dos Santos Barros ; Larissa Maués Pelúcio Silva ; Naila Janilde Seabra Santos
Assunto(s):Vulnerabilidade em saúde  Travestis  Pessoas transgênero  Doenças sexualmente transmissíveis  Acesso aos serviços de saúde  Direitos humanos  Discriminação (direito)  Prevenção de doenças 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:acesso a serviços | Aids | direitos humanos e saúde | Doenças sexualmente transmissíveis | estigma e discriminação | Hepatite B | Hepatite C | Hiv | Necessidades de saúde | prevenção de DST | Sífilis | Travestis e transexuais | Vulnerabilidade | Epidemiologia

Resumo

As pessoas que compõem as chamadas minorias sexuais, lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) partilham o fato de apresentarem graus variados de não conformidade com o sexo biológico ou com os padrões sexuais hegemônicos e por esse motivo são vítimas de estigma e discriminação, o que afeta negativamente a sua saúde. A epidemia de HIV/aids associou ao estigma relacionado à sexualidade o estigma relacionado à própria doença, aumentando ainda mais a vulnerabilidade deste grupo populacional. No Brasil, estudos tem revelado obstáculos no acesso aos cuidados de saúde da população de travestis e transexuais, indicando dificuldades no diálogo destes grupos com os serviços de saúde, o que resulta em sua baixa inserção nos serviços, com baixa adesão aos tratamentos, tanto no que concerne à atenção básica quanto a cuidados mais especializados, como o uso de hormônios e a cirurgia de redesignação sexual. Há uma lacuna de estudos populacionais com travestis e transexuais, pouco se conhece sobre seu grau de escolaridade, qualificação profissional ou inserção no mercado de trabalho para além do mercado da prostituição. Entre os muitos desafios para a realização de pesquisas entre "pessoas trans", encontra-se o fato do tamanho da população não ser conhecido, dificuldades de identificação da população, e principalmente, a relutância/desconfiança dessas pessoas em participar de pesquisas. Este projeto objetiva caracterizar as vulnerabilidades que expõem a população de travestis e transexuais (femininos e masculinos), acessada por meio de serviços de saúde ou de assistência social, ao HIV, sífilis e hepatites virais (B e C).Estudo combina metodologia quantitativa e qualitativa. Será realizado um inquérito, utilizando ACASI, entre travestis e transexuais que frequentam ou são acessados via serviços de saúde ou de assistência social dos municípios de São Paulo, Santo André, São Bernardo, Diadema, Santos, Campinas, Piracicaba e São José do Rio Preto. Serão oferecidos testes para HIV, sífilis, hepatites B e C. Numa segunda fase serão realizadas entrevistas em profundidade. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
SILVIA CHWARTZMANN HALPERN; THIAGO PESTANA PINTO; JULIANA NICHTERWITZ SCHERER; FLAVIA DO BONSUCESSO TEIXEIRA; VINICIUS ROGLIO; CLAUDIA RENATA DOS SANTOS BARROS; SIBELE FALLER; RICARDO BARBOSA MARTINS; ANNE SORDI; GUSTAVO SANTA ROZA SAGGESE; et al. Vulnerabilidades clínicas e sociais em usuários de crack de acordo com a situação de moradia: um estudo multicêntrico de seis capitais brasileiras. Cadernos de Saúde Pública, v. 33, n. 7, . (13/22366-7)
THIAGO PESTANA PINTO; FLAVIA DO BONSUCESSO TEIXEIRA; CLAUDIA RENATA DOS SANTOS BARROS; RICARDO BARBOSA MARTINS; GUSTAVO SANTA ROZA SAGGESE; DANIEL DUTRA DE BARROS; MARIA AMELIA DE SOUSA MASCENA VERAS. Silicone líquido industrial para transformar o corpo: prevalência e fatores associados ao seu uso entre travestis e mulheres transexuais em São Paulo, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 33, n. 7, . (13/22366-7)
MASCHIAO, LUCA F.; BASTOS, I, FRANCISCO; WILSON, ERIN; MCFARLAND, WILLI; TURNER, CAITLIN; PESTANA, THIAGO; VERAS, MARIA AMELIA. Nonprescribed Sex Hormone Use Among Trans Women: The Complex Interplay of Public Policies, Social Context, and Discrimination. TRANSGENDER HEALTH, v. 5, n. 4, p. 205-215, . (13/22366-7)

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