Eficácia do Método McKenzie no tratamento de pacientes com dor lombar crônica não específica: um estudo placebo controlado aleatorizado

Resumo

Enunciado do problema: A dor lombar corresponde é importante problema de saúde públicae socioeconômico e está associada a altos índices de incapacidade e absenteísmo no trabalho. O método McKenzie tem sido utilizado como uma intervenção ativa no tratamento de pacientes com dor lombar crônica não específica; porém, apesar de já ter sido comparado a várias intervenções, seus resultados são controversos e até o momento não se sabe ao certo o quanto esse método é realmente efetivo no tratamento desta população a curto, médio e longo prazo. Objetivos: Avaliar a eficácia do método McKenzie versus um tratamento placebo em pacientes com dor lombar crônica não específica e se a síndrome do desarranjo consiste num preditor de melhora clínica ou de resposta específica ao tratamento. Tipo do estudo: Ensaio clínico aleatorizado, com controle placebo e avaliador cego. Local: Clínica de Fisioterapia da Universidade Cidade de São Paulo. Critérios de elegibilidade: 148 pacientescom dor lombar crônica não específica. Intervenções: Programa de 8 semanas (12 sessões no total) com método McKenzie (movimentos repetidos e/ou posições sustentadas) ou Placebo (ultrassom e ondas curtas funcionando em modo placebo). Por motivos éticos os pacientes de ambos os grupos receberão na primeira sessão uma cartilha com informações baseadas nas Diretrizes para o Gerenciamento da Dor Lombar. Desfechos: Os desfechos clínicos serão obtidos após o tratamento e 3, 6 e 12 meses após a aleatorização. Os desfechos primários serão intensidade de dor e incapacidade geral após o tratamento. Os desfechos secundários serão intensidade da dor e incapacidade geral, incapacidade específica, cinesiofobia e percepção do efeito global após 3, 6 e 12 meses da aleatorização e cinesiofobia e percepção do efeito global após o tratamento. Resultados esperados: Espera-se que os pacientes tratados com o método McKenzie apresentem uma melhora clínica, a curto, médio e longo prazo, maior do que dos pacientes tratados com terapia placebo e que esses resultados possam auxiliar profissionais de saúde na tomada de decisões clínicas. (AU)