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Investigação de mutações nos genes sinápticos SHANK2 e SHANK3 em transtornos do espectro do autismo

Processo: 13/14919-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de dezembro de 2013 - 28 de fevereiro de 2015
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Psiquiatria
Pesquisador responsável:Agnes Cristina Fett Conte
Beneficiário:Agnes Cristina Fett Conte
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP). Secretaria de Desenvolvimento Econômico (São Paulo - Estado). São José do Rio Preto , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Maria Rita dos Santos e Passos Bueno ; Maurício Lacerda Nogueira
Assunto(s):Psiquiatria infantil  Transtornos globais do desenvolvimento infantil  Transtorno autístico  Predisposição genética para doença  Sinapses  Mutação  Éxons 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:autismo | sinápse | Transtornos Invasivos do Desenvolvimento | Psiquiatria Infantil

Resumo

Os Transtornos do Espectro do Autismo (TEA) são doenças neuropsiquiátricas que se caracterizam por alterações de comportamento, como repetições e estereotipias, dificuldades de comunicação, como fala ausente, pouco desenvolvida ou peculiar, e dificuldades de socialização. Tais manifestações são observadas antes dos três anos de vida e variam consideravelmente quanto à gravidade entre os afetados. A prevalência é de um para 150 indivíduos, com proporção de quatro homens para cada mulher afetada. São doenças neurocomportamentais complexas e de etiologia heterogênea, desconhecida na maioria dos casos. Em apenas 10-25% dos casos um fator etiológico é observado, genético ou ambiental, dependendo da composição da casuística e das técnicas laboratoriais utilizadas. Há descrições de centenas de genes e regiões genômicas associadas com a predisposição, por apresentarem mutações e variações no número de cópias (CNVs) e a maior parte tem expressão no sistema nervoso central, principalmente em sinapses. Entre os genes candidatos, se destacam o SHANK2 e o SHANK3, ainda não estudados em casuísticas brasileiras. No SHANK2, localizado em 11q13.2, já foram descritas mutações em sete de seus 25 éxons, enquanto no SHANK3, localizado em 22q13 e com 23 éxons, também há descrições de mutações em vários, mas especialmente em três. Estas mutações foram observadas em autistas, mas não em indivíduos controles, o que sugere seu envolvimento na etiologia da doença. Este projeto tem como objetivo avaliar mutações nos éxons 11, 13 e 22 do gene SHANK2 e nos éxons 2, 6 e 22 do SHANK3, que são os mais frequentemente envolvidos nos achados em TEA. O estudo dos seis éxons será realizado por sequenciamento direto, em 200 afetados. Em casos com alterações, os genitores e outros familiares serão investigados e, se forem encontradas mutações não descritas, um grupo controle composto por 200 indivíduos será investigado. Este estudo poderá contribuir para o esclarecimento da etiologia destas doenças, na compreensão do fenótipo comportamental e no Aconselhamento Genético das famílias. (AU)

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