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Os sentidos do trabalho e complexidade: uma abordagem conjunta a partir das teorias do comportamento organizacional e dos sistemas complexos

Processo: 13/18737-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de janeiro de 2014 - 31 de dezembro de 2014
Área do conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Administração - Administração de Empresas
Pesquisador responsável:Andrea Leite Rodrigues
Beneficiário:Andrea Leite Rodrigues
Instituição Sede: Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Camilo Rodrigues Neto
Assunto(s):Comportamento organizacional  Sistemas complexos  Qualidade de vida no trabalho  Psicologia organizacional 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:bem estar psicológico no trabalho | comportamento organizacional | Modelagem Baseada em Agentes | Qualidade de vida no trabalho | Sentidos do trabalho | Sistemas Complexos | Comportamento Organziacional

Resumo

O trabalho conserva um lugar importante na sociedade contemporânea e se tornou a forma primeira de identidade social, sendo fator central na vida do homem. Temas como motivação, comprometimento e qualidade de vida no trabalho ocupam um espaço de relevância no campo do comportamento organizacional. Este documento apresenta projeto de pesquisa cujo propósito é descobrir os fatores e processos sociais relacionados ao sentido do trabalho e seus impactos em outros construtos relevantes para o campo do comportamento organizacional, quais sejam: bem estar psicológico, estresse no trabalho envolvimento, presenteismo, comprometimento e orientação profissional. Visa também explorar as contribuições do corpo teórico e metodológico da teoria de sistemas complexos para o estudo dos sentidos do trabalho, do comportamento organizacional e de seus construtos. As seguintes hipóteses serão testadas: 1. Estas características do trabalho são positivamente correlacionadas entre si: propósito social, retidão moral, oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento, autonomia, reconhecimento e boa qualidade de relacionamentos ambiente de trabalho. 2. As seis características mencionadas anteriormente são positivamente correlacionadas aos sentidos do trabalho. 3. Os sentidos do trabalho influenciam positivamente o bem estar no trabalho. 4. Os sentidos do trabalho influenciam negativamente o estresse psicológico no trabalho. 5. Os sentidos do trabalho influenciam positivamente o comprometimento no trabalho.6.Os sentidos do trabalho estão negativamente correlacionados ao presenteismo. 7. A orientação profissional funciona como variável moderadora na relação entre sentidos do trabalho e os outros construtos: bem estar psicológico, estresse no trabalho, comprometimento, envolvimento e presenteismo.Morin (2008) apresentou trabalho com proposta similar investigando organizações pertencentes à Rede de Saúde e Segurança no Trabalho da Província do Quebec, Canada. As organizações objetos de estudo serão:a.Uma organização social da saúde (OSS): uma rede de laboratórios de análises clínicas denominada Centro Estadual de Análises Clínicas Sul, ou apenas CEAC-SUL. Atende hospitais públicos, ambulatórios (AMEs) e Unidades Básicas de Saúde (UBS). Contingente total de 440 indivíduos.b.Uma organização social da cultura: a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP), que conta com 330 funcionários. Esta pesquisa se propõe a responder as seguintes questões: Qual o sentido do trabalho para os profissionais destas organizações? Por que trabalham ali? Quais suas expectativas, emoções e orientações profissionais? Quais fatores favorecem ou desfavorecem o encontro de sentido no trabalho? Qual o comportamento dinâmico dos fatores relacionados ao sentido do trabalho? Como a performance organizacional emerge a partir do comportamento individual do indivíduo que experimenta sentido no seu trabalho? Devido à multitude de fatores que geralmente influenciam os processos sociais e psicológicos, torna-se muito difícil descrever e compreender de forma analítica tais relações. Por sua vez, os métodos analíticos tradicionais, como a análise estatística e modelos de equações estruturais têm dificuldades em tratar fenômenos psicológicos e sociais como fenômenos que emergem explicitamente a partir da interação entre indivíduos, grupos, classes e subpopulações, a alternativa tem sido o uso crescente de simulações computacionais. Para tais casos, a modelagem de sistemas complexos, por meio de ferramentas como a modelagem e simulação baseada em agentes, permite uma melhor descrição alternativa da realidade e oferecem a vantagem de permitir a descrição e análise da dinâmica dos processos sociais que compõem o sistema organizacional estudado tanto no nível global (organização), quanto no nível individual (indivíduos e grupos). (AU)

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