Auxílio à pesquisa 13/12972-7 - Comunicação social, Identidade cultural - BV FAPESP
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Gente que Brilha quando os maestros se encontram música e músicos da Era de Ouro do rádio brasileiro

Processo: 13/12972-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Elias Thome Saliba
Beneficiário:Elias Thome Saliba
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Comunicação social  Identidade cultural  História do rádio  Música  Jazz  Livros  Publicações de divulgação científica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Identidade | jazz | memória | música | performance | rádio | Comunicação Social

Resumo

A presente tese faz uma reflexão sobre a música radiofônica no Brasil no período imediatamente após a 2ª Guerra Mundial (1946) até a segunda metade da década de 1950. Tem-se por objeto privilegiado de análise uma série de gravações radiofônicas do período, em sua maioria advindas da Rádio Nacional e da Rádio Tupi, ambas do Rio de Janeiro. O período em questão, frequentemente chamado de Era de Ouro do rádiobrasileiro, traz em si a característica de estar entre dois momentos mais fartamente estudados no que se refere à música contida neles. Isto chama a atenção para uma espécie de descontinuidade historiográfica, onde é privilegiada a discussão de categorias musicais como o samba-exaltação e o samba malandro, de um lado, bem como a bossa nova e as canções engajadas de outro. Como este período apresenta outras categorias distintas, justifica-se sua pertinência para a discussão da música brasileira e como esta representava a sociedade na visão dos que a fizeram no rádio. Organizou-se essa documentação de modo a refletir sobre a referida descontinuidade narrativa. Pretendeu-se também mostrar a especificidade da música veiculada pelo rádio em contraste com aquela feita para o disco, já que entende-se que essa divisão metodológica é necessária e útil para melhor compreender-se o período. Logo a seguir, foi feito um tripé analítico onde aparecem em capítulos específicos sobre a memória, a representação da negritude e a "ameaça" da cultura estrangeira, notadamente a americana. Assim, pretende-se ver como os homens envolvidos no ofício radiofônico do período lidaram com uma série de valores, limitações e prestígio ao longo do período. (AU)

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