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Efeito térmico de plantas trepadeiras no envelope de edificações: protetores solares de paredes e coberturas e anteparos à ventilação natural

Processo: 12/06990-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de agosto de 2013 - 31 de julho de 2016
Área do conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo - Tecnologia de Arquitetura e Urbanismo
Pesquisador responsável:Lucila Chebel Labaki
Beneficiário:Lucila Chebel Labaki
Instituição Sede: Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo (FEC). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Conforto térmico  Jardins verticais  Paredes  Plantas trepadeiras  Microclima  Ventilação (conforto ambiental)  Túneis de vento 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:conforto térmico | paredes verdes | trepadeiras | Túnel De Vento | Vegetação | ventilação natural | Adequação ambiental

Resumo

A vegetação como estratégia bioclimática é bastante conhecida de profissionais, tanto do meio acadêmico quanto da construção. Há, porém, poucos estudos sobre a eficácia das paredes e coberturas vivas na criação de ambientes confortáveis. Como elemento de fachada e cobertura, a vegetação pode minimizar o ganho de calor, proporcionando uma melhor condição no conforto térmico das edificações. A adoção desse elemento de fachada e cobertura viva deve estar presente desde o início do programa para a elaboração do projeto arquitetônico. A proposta desta pesquisa é mensurar a influência da trepadeira nas superfícies externas da edificação, tanto no sentido vertical como no horizontal e a interferência no microclima da área externa e interna do objeto de estudo. Neste trabalho será realizado um levantamento e análise do comportamento de algumas trepadeiras comumente utilizadas na cidade de Campinas, SP, e sua contribuição para atenuar o ganho de calor no interior da edificação, através dos seguintes indicadores: conforto térmico propiciado, orientação de fachada mais indicada, interferência na ventilação natural, estética, manutenção e conservação da edificação e da vegetação. De posse desses indicadores será proposto um indicador de eficiência da segunda pele para diferentes trepadeiras (fator verde). A pesquisa será um estudo experimental realizado em células-teste na cidade de Campinas, com a comparação do desempenho térmico em células que se diferenciem apenas pela presença de trepadeira na fachada e cobertura. Para a avaliação do comportamento da trepadeira, serão mensurados seus efeitos na temperatura do ar, umidade relativa, velocidade do vento, temperatura superficial da parede interna e externa e cobertura (telha de fibrovegetal e laje). O efeito das paredes vivas sobre a ventilação natural também será verificado em túnel de vento de camada limite atmosférica, utilizando-se modelos em escala reduzida, além das medições nas células-teste. A análise dos dados obtidos será feita comparando-se as temperaturas superficiais e o fluxo de calor através das paredes e coberturas com e sem vegetação. A primeira abordagem para definir o indicador (fator verde) será feita pelo método de temperatura, em seguida o método do fluxo de calor e o cálculo do fator verde, caracterizando a ação de resfriamento da parede e cobertura viva. Os resultados finais serão analisados em função do fator verde e da redução da velocidade do ar, combinando-se as influências dos dois fatores. Como resultado esperado dessa pesquisa, será possível fornecer para os projetistas um simples parâmetro para avaliar o efeito da trepadeira na redução do calor solar na edificação. (AU)

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