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Biocompatibilidade e capacidade de mineralização dos cimentos experimentais Sealepox e Sealepox RP comparativamente ao Pro-Root® MTA: estudo histológico e imunoistoquímico em tecido subcutâneo de ratos

Processo: 12/09987-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de junho de 2013 - 31 de maio de 2015
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia - Endodontia
Pesquisador responsável:Luciano Tavares Angelo Cintra
Beneficiário:Luciano Tavares Angelo Cintra
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia (FOA). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araçatuba. Araçatuba , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Edilson Ervolino ; João Eduardo Gomes Filho
Assunto(s):Cimentos dentários  Biomateriais  Hidróxido de cálcio  Mineralização dentinária  Histologia  Imuno-histoquímica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:biocompatibilidade | capacidade de mineralização | Cimentos Experimentais | Histologia | Imunoistoquímica | Endodontia

Resumo

As reações teciduais frente a novos materiais obturadores devem ser anteriormente verificadas em tecido conjuntivo subcutâneo (ISO 10993-6. 2007), sendo a biocompatibilidade possível de ser observada pela coloração de hematoxila e eosina (H.E.) (Cintra et al. 2006, 2010, 2012; Gomes-Filho et al. 2008, 2009, 2011). Por outro lado, a utilização da técnica imunoistoquímica oferece a possibilidade de compreensão dos mecanismos celulares e moleculares envolvidos com a resposta inflamatória de forma mais precisa. Os marcadores TNF-±, IL-6 e CD5 são frequentemente utilizados em trabalhos que visam um maior entendimento dos fenômenos que envolvem uma resposta tecidual inflamatória. Atualmente, além da biocompatibilidade, evidencia-se uma preocupação quando a possibilidade do material obturador estimular a mineralização dos adjacentes formando o selamento biológico apical. A avaliação da capacidade de mineralização requer métodos específicos, tais como pela técnica de Von Kossa e por meio da luz polarizada (Gomes-Filho et al. 2008, 2009, 2011, Cintra et al. 2012). A coloração pela técnica de Von Kossa é utilizada para detectar estruturas mineralizadas do tecido, que na análise microscópica aparecem coradas em preto. A luz polarizada permite observar estruturas birrefringentes que possuem cristais de carbonato de cálcio originados a partir da combinação dos íons cálcio do material e o gás carbônico do tecido (Gomes-Filho et al. 2008). Por outro lado, a técnica imunoistoquímica é capaz de detectar com precisão as células que estão envolvidas com a produção de tecidos mineralizados via detecção de imunomarcadores relacionados com o processo de diferenciação celular, como RUNX-2, ou através da identificação de moléculas envolvidas com a biomineralização, como osteocalcina (OC) e osteopontina (OP). Tendo em vista o desenvolvimento dos cimentos experimentais Sealepox e Sealepox RP, que contêm o hidróxido de cálcio em sua formulação, propomos investigar quantitativa e qualitativamente a resposta tecidual a estes cimentos, comparando-os ao Agregado de Trióxidos Minerais, Pro-Root® MTA. Serão utilizados 140 tubos de polietileno e 35 ratos (4 tubos por rato) divididos em 4 grupos: G1 - controle (tubos vazios); G2 - tubos contendo o cimento Sealepox; G3 - tubos contendo o cimento Sealepox RP; G4 - tubos contendo o ProRoot® MTA. Os períodos de avaliação serão de 7, 15, 30, 60 e 90 dias. Após cada período pós-operatório, sete animais serão sacrificados e os tubos de polietileno juntamente com o tecido que o circunda serão removidos e fixados em solução de formalina a 10%. Os espécimes serão processados para análise em microscopia de luz. Serão empregados a coloração clássica de Hematoxilina/Eosina e os marcadores de perfil celular imunológico IL-6, TNF-± e CD5 para avaliar a compatibilidade biológica dos materiais. Será empregada a coloração de Von Kossa, lâminas sem coloração em luz polarizada, marcador de diferenciação celular (RUNX-2) e marcadores de atividade osteoblástica (OC e OP) para verificar a capacidade de biomineralização dos materiais. Os cortes teciduais serão avaliados por critérios pré-estabelecidos e serão analisados do ponto de vista estatístico pelos testes de Kruskall Wallis e Dunn com nível de significância de 5% (p < 0,05). (AU)

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Publicações científicas (4)
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
HOLLAND, ROBERTO; GOMES FILHO, JOAO EDUARDO; ANGELO CINTRA, LUCIANO TAVARES; DE AZEVEDO QUEIROZ, INDIA OLINTA; ESTRELA, CARLOS. Factors affecting the periapical healing process of endodontically treated teeth. Journal of Applied Oral Science, v. 25, n. 5, p. 465-476, . (12/09987-0, 12/02083-8, 12/01153-2, 12/06785-7, 12/06943-1)
PEDRO FELICIO ESTRADA BERNABE; MARIANE MAFFEI AZUMA; LUCIANA LOUZADA FERREIRA; ELOI DEZAN-JUNIOR; JOAO EDUARDO GOMES-FILHO; LUCIANO TAVARES ANGELO CINTRA. Root Reconstructed with Mineral Trioxide Aggregate and Guided Tissue Regeneration in Apical Surgery: A 5-year Follow-up. Brazilian Dental Journal, v. 24, n. 4, p. 428-432, . (12/09987-0)
BENETTI, FRANCINE; FERREIRA, LUCIANA LOUZADA; DOS REIS-PRADO, ALEXANDRE HENRIQUE; FARIA, FLAVIO DUARTE; ERVOLINO, EDILSON; BERBERT, FABIO LUIZ CAMARGO VELLELA; LEONARDO, RENATO DE TOLEDO; DIAS, JOAO; GOMES-FILHO, JOAO EDUARDO; CINTRA, LUCIANO TAVARES ANGELO. Interleukin-6, tumor necrosis factor-alpha, and CD5 immunolabeling of new experimental endodontic sealer and repair material. ODONTOLOGY, v. 111, n. 1, p. 12-pg., . (12/09987-0)
HOLLAND, ROBERTO; GOMES FILHO, JOAO EDUARDO; ANGELO CINTRA, LUCIANO TAVARES; DE AZEVEDO QUEIROZ, INDIA OLINTA; ESTRELA, CARLOS. Factors affecting the periapical healing process of endodontically treated teeth. Journal of Applied Oral Science, v. 25, n. 5, p. 12-pg., . (12/09987-0, 12/06785-7, 12/01153-2, 12/06943-1, 12/02083-8)

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