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Avaliação histopatológica e molecular dos efeitos das formulações nanoestruturadas do imunomodulador P-MAPA versus imunoterapia com BCG na progressão do câncer de bexiga urinária não-músculo invasivo (CBNMI)

Processo: 12/11002-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de abril de 2013 - 31 de março de 2015
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Anatomia
Pesquisador responsável:Wagner José Fávaro
Beneficiário:Wagner José Fávaro
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Neoplasias da bexiga  Espécies de oxigênio reativas  Imunoterapia  Nanotecnologia  P-MAPA  Vacina BCG 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:angiogenese | Câncer de Bexiga Urinária | espécies reativas de oxigênio | imunoterapia | Nanotecnologia | Urologia

Resumo

A baixa eficácia dos tratamentos e as altas taxas de recorrência do câncer de bexiga urinária não-músculo invasivo (CBNMI) podem estar relacionadas aos baixos efeitos dessas terapias sobre os mecanismos de reparo tecidual, espécies reativas de oxigênio (EROs) e angiogênese. Ainda, os atuais fármacos apresentam baixo tempo de residência e penetração no urotélio, contribuindo para a redução da resposta terapêutica. Atualmente, a terapia mais eficaz para o CBNMI é a imunoterapia com BCG (Bacilo Calmette-Guerin) associada com a ressecção transuretral (RTU). Entretanto, a utilização do BCG está associada à efeitos colaterais de intensidades variadas, desde sintomas irritativos leves até reação sistêmica grave, o que contribui para a interrupção do tratamento além de apresentar um índice de recorrência pós-tratamento, de até 30%. Desta forma, o desenvolvimento de novas moléculas ou o melhoramento de fármacos já existentes que possam aumentar o tempo de residência e penetração de fármacos no urotélio, com conseqüente redução do número de instilações intravesicais, das taxas de recorrência e progressão tumorais e dos efeitos colaterais adversos é muito relevante. Diante deste cenário destaca-se o imunomodulador P-MAPA, que por sua grande versatilidade e mínima citotoxicidade abre uma nova perspectiva para o combate de alguns tipos de cânceres, incluindo o CBNMI. Assim, os objetivos principais deste estudo serão caracterizar e comparar os efeitos histopatológicos e moleculares de formulações nanoestruturadas de P-MAPA com a imunoterapia com BCG no tratamento da progressão do CBNMI induzido em ratos, bem como estabelecer os efeitos dessas estratégias terapêuticas envolvendo fatores indutores e reparadores de lesão celular, EROs e angiogênese. Para isto, inicialmente, os microcristais de P-MAPA serão nanonizados e estabilizados com quitosana, visando aumentar o tempo de residência do P-MAPA e a sua penetração no urotélio, diminuindo, desta forma, o número de instilações e aumentando a eficácia deste imunomodulador. Estes nanocristais serão caracterizados quanto a morfologia por técnicas microscópicas, polimorfismo e cristalinidade por calorimetria diferencial de varredura e difração de Raio-X, respectivamente, e diâmetro e carga superficial por espalhamento dinâmico de luz. Além disso, a atividade biológica dos nanocristais será também comparada com a dos microcristais através da avaliação do estimulo in vitro de Receptores de Toll-Like (TLRs) 2 e 4, utilizando células HEK293. Para a avaliação da atividade antitumoral dos micro e nanocristais de P-MAPA comparada com a imunoterapia com BCG serão utilizada ratas da linhagem Fischer 344. Esses animais serão submetidos a indução química do CBNMI através da instilação intravesical de 1,5 mg/kg de N-metil-N-nitrosouréia (MNU) a cada 15 dias, totalizando 4 doses. Duas semanas após a última dose de MNU, os animais serão divididos em 8 grupos experimentais, a saber: 2 grupos controles para CBNMI (1 Positivo - Grupo 1 e 1 Negativo - Grupo 2); 4 grupos que serão tratados durante 6 semanas consecutivas com BCG (40 mg, Grupo 3); P-MAPA micro (5 mg/Kg, Grupo 4), P-MAPA nano (5 mg/Kg, Grupo 5) e P-MAPA nano com metade da dose (2,5 mg/Kg, Grupo 6); 2 grupos que serão tratados com BCG por 3 semanas e após esse período continuado por mais 3 semanas somente com P-MAPA (5 mg/Kg) micro (Grupo 7) e nano (Grupo 8). Após 16 semanas de tratamento, avaliações histopatológicas, moleculares e toxicológicas de todos os grupos serão realizadas. Neste projeto, espera-se a obtenção de formulações nanométricas viáveis do imunomodulador P-MAPA visando o aumento da sua eficácia, da sua capacidade de penetração e do seu tempo de residência no urotélio. Além disso, espera-se obter uma terapia mais eficaz e com menores efeitos colaterais, que possa ser proposta para suplementar ou mesmo substituir às terapias clássicas em utilização, tais como a BCG. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
FAVARO, WAGNER JOSE; SILVA LIMA, ANA CLAUDIA; DIAS, QUEILA CRISTINA; GARCIA, PATRICK VIANNA; DURAN, NELSON. Nanocrystal's Formulation of Biological Response Modifier P-MAPA on Bladder Cancer Compared to Bacillus Calmette-Guerin Immunomodulator. TURK ONKOLOJI DERGISI-TURKISH JOURNAL OF ONCOLOGY, v. 37, n. 2, p. 11-pg., . (12/16880-7, 12/11002-1)

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