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Amanhã é dia santo: circularidades atlânticas e a comunidade brasileira na Costa da Mina

Processo: 12/50432-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Vigência: 01 de março de 2013 - 28 de fevereiro de 2014
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - História Moderna e Contemporânea
Pesquisador responsável:Marina de Mello e Souza
Beneficiário:Marina de Mello e Souza
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Brasileiros  Festas populares  Festas religiosas  África  Bahia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Brasileiros Na Africa | Relacoes Atlanticas | Retorno De Libertos | Senhor Do Bonfim Na Africa | Senhor Do Bonfim Na Bahia

Resumo

Composta majoritariamente por africanos libertos e seus descendentes, a maior parte dos retomados começou a descer no litoral ocidental africano a partir de 1835. Vindos principalmente de Salvador, tais pessoas transformaram significativamente a composição nomine das sociedades costeiras onde se estabeleceram. Como uma comunidade a parte e, no entanto, em permanente diálogo com os contextos em que seus indivíduos estavam inscritos, esses brasileiros foram responsáveis por selecionar e ressignificar os sinais distintivos de seu grupo. O ciclo de homenagens dirigidas ao Senhor do Bonfim é apresentado nessa dissertação como uma das ocasiões em que esse pertencimento à comunidade brasileira é publicamente ativado. Tendo a festa dedica ao Senhor do Bonfim, o folguedo da burrinha e as canções entoadas em dias de comemoração como eixo temático que permeia esse estudo, procurei relacionar a constituição da identidade brasileira na África como um processo elaborado a partir do contato proporcionado pelo atlântico. Nesse sentido, procuro entender quais teriam sido os mecanismos de seleção e descarte aplicados a essas comemorações que atravessaram o oceano e, no interior da comunidade, ganharam novos emblemas e adquiriram diferentes significados, constituindo um dos sinais dia críticos de uma identidade brasileira que é sobretudo atlântica. (AU)

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