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Caminho da piedade, caminhos de devoção: as irmandades de pretos no Vale do Paraíba Paulista - século XIX

Processo: 12/50907-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Vigência: 01 de outubro de 2012 - 31 de março de 2014
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Maria Cristina Cortez Wissenbach
Beneficiário:Maria Cristina Cortez Wissenbach
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Negros  Escravidão  Irmandades  Resistência  Sociabilidade  Vale do Paraíba  Século XIX  Livros  Publicações de divulgação científica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Devocao | Escravidao | Irmandades | Resistencia | Sociabilidades | Vale Do Paraiba

Resumo

As irmandades religiosas constituídas pelos chamados "homens pretos", têm sido objetos de pesquisas já há algum tempo. Estudos sistemáticos demonstram que existiram em todas as províncias brasileiras e que, não obstante o olhar atento do poder eclesiástico e das autoridades civis, conseguiram transformar-se, nos interstícios da sociedade escravista, em espaços “sui generis” de organização e sociabilidade, núcleos aglutinadores de africanos, crioulos e pardos, através dos quais escravos e libertos sedimentaram identidades construídas no contexto da diáspora. A historiografia acerca do fenômeno de congregação brasileira é vasta e oferece importante painel acerca do contexto histórico no qual as irmandades de pretos puderam emergir. Contudo, no geral as pesquisas contemplam essa existência em regiões de perfil eminentemente urbano, relativamente distantes das zonas de grande plantation. Nesse sentido, apoiando-nos na constatação de que faltam estudos contundentes acerca das irmandades de pretos formadas em contextos rurais, nos quais proliferaram fartamente, pretendemos analisá-las no decorrer do século XIX no Vale do Paraíba paulista, região com características predominantemente rurais e expressiva população cativa, fruto da expansão da economia cafeeira. (AU)

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