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Direcionamento de gp43 recombinante para células dendríticas in vivo: uma nova estratégia para o desenvolvimento de vacina na paracoccidioidomicose

Processo: 12/16710-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de janeiro de 2013 - 31 de dezembro de 2014
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
Pesquisador responsável:Sandro Rogerio de Almeida
Beneficiário:Sandro Rogerio de Almeida
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Micologia médica  Paracoccidioidomicose  Paracoccidioides brasiliensis  Células dendríticas  Anticorpos monoclonais  Vacinas  Desenvolvimento de vacinas 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:células dendríticas | paracoccidioidomicose | Vacina | Micologia medica

Resumo

A paracoccidioidomicose (PCM) é uma micose profunda de natureza granulomatosa, que compromete preferencialmente o tecido pulmonar, o sistema linfático, o tecido mucocutâneo e, por contigüidade, qualquer outro órgão. É causada por um fungo dimórfico térmico, Paracoccidioides brasiliensis, cujo principal componente antigêncico é uma glicoproteína de 43 kDa (gp43). A gp43 é imunorreativa por 100% dos soros de pacientes infectados e não reage com soros de indivíduos controle. Células dendríticas (CDs) são críticas no processo de indução de imunidade e tolerância periférica (BANCHEREAU; STEINMAN, 1998; STEINMAN et al., 2000). Este fato abriu a possibilidade de que estas células venham a ser alvos de possíveis manipulações visando a geração de imunoterápicos indutores ou supressores da resposta imune. Recentemente, foi demonstrado que é possível enviar antígenos diretamente para as CDs (HAWIGER et al., 2001; BONIFAZ et al., 2002). Quando isto acontece na ausência de um estímulo inflamatório concomitante, o resultado é a indução de tolerância imunológica (HAWIGER et al., 2001; HAWIGER et al., 2004). Por outro lado, quando o antígeno é enviado a estas mesmas células na presença de um estímulo inflamatório, o resultado é a indução de uma forte resposta imunológica (BONIFAZ et al., 2004; BOSCARDIN et al., 2006; TRUMPFHELLER et al., 2006). O direcionamento do antígeno para as CDs in vivo é feito pela administração de baixas doses de uma proteína recombinante quimérica consistindo de um anticorpo monoclonal específico para receptores presentes na superfície das CDs em fusão com o antígeno de interesse. O anticorpo monoclonal que tem a capacidade de ligar-se aos receptores DEC 205 (anticorpo anti-DEC 205, INABA et al., 1995; SWIGGARD et al., 1995; WITMER-PACK et al., 1995), mostraram que são potentes imunógenos capazes de induzir imunidade celular (mediada por linfócitos T CD4+ e CD8+) e humoral duradouras contra o antígeno de interesse (BOSCARDIN et al., 2006; TRUMPFHELLER et al., 2006). Assim, o objetivo principal deste projeto é utilizar os anticorpos quiméricos anti-DEC 205 ou 33D1 em fusão com a gp43 em protocolos de imunização no sentido de se obter imunógenos eficazes que possam ser utilizados para prevenção ou mesmo para o tratamento da PCM. (AU)

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