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Práticas e representações das mulheres na Revolução Francesa (1789 - 1795)

Processo: 12/50520-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Vigência: 01 de setembro de 2012 - 31 de agosto de 2013
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - História Moderna e Contemporânea
Pesquisador responsável:Laura de Mello e Souza
Beneficiário:Laura de Mello e Souza
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Iconografia  Símbolos nacionais  Revolução Francesa  Cidadania  Mulheres  Livros  Publicações de divulgação científica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cidadania Feminina | Iconografia | Militantes | Mulheres | Revolucao Fracesa | Simbolos Nacionais

Resumo

O tema do trabalho é a controvérsia sobre os direitos civis e políticos das mulheres na Revolução Francesa, suscitada pela atuação das militantes políticas entre (1789 e 1795). Participantes maciçamente do movimento revolucionário, organizando-se em clubes políticos e exercendo na prática direitos de cidadania reservados ao sexo masculino. Seus direitos cívicos foram recusados, mas pela primeira vez as autoridades tiveram que justificar a exclusão publicamente. A obra analisa como aquelas mulheres do povo conseguiram participar tão ativamente da vida política nacional no período inicial da revolução. Este estudo focaliza a atuação e as imagens das mulheres nos espaços públicos e privados, principalmente as mães republicanas, as militantes e as mulheres-soldados. As militantes foram destacadas na arena política por razões políticas e culturais. O capítulo da iconografia apresenta trinta e sete imagens que ajudam a compreender o comportamento que se esperava das mulheres decentes: a maternidade com dimensão cívica, deusas representando a nação porque estavam acima dos conflitos, ou mulheres-soldados que se sacrificaram pela pátria. As militantes frequentavam as tribunas das assembleias e participavam dos debates políticos. Deram origem ao mito das "tricoteiras sanguinárias”. Foram toleradas enquanto apoiavam o governo. Quando fizeram oposição aos jacobinos foram reprimidas em nome dos princípios morais que sustentavam a república. (AU)

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