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Determinação do ritmo de aumento do TSH em pacientes tireoidectomizados por câncer papilífero de tireóide

Processo: 12/01374-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de junho de 2012 - 31 de maio de 2013
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Radiologia Médica
Pesquisador responsável:Eduardo Nóbrega Pereira Lima
Beneficiário:Eduardo Nóbrega Pereira Lima
Instituição Sede: Hospital A C Camargo. Fundação Antonio Prudente (FAP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Medicina nuclear  Neoplasias da glândula tireoide  Radioisótopos de iodo  Tireoidectomia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:câncer da Tireóide | Niveis de TSH | preparo de Iodoterapia | 131 Iodo terapautico | Medicina Nuclear

Resumo

A tireóide é uma glândula endócrina, cujas células são secretoras de proteínas. Dentro das células é sintetizado e secretado a tireoglobulina, esta se combina com o iodo oxidado e origina os hormônios tireoideanos, tiroxina (T4) e triiodotironina (T3). O ritmo de produção hormonal da tireóide é controlado principalmente pelo hormônio estimulante da tireóide (TSH) que é secretado pela glândula hipófise, e regulado através do mecanismo de feedback. Os hormônios tireoidianos regulam o ritmo metabólico do organismo. O carcinoma papilífero é o tipo de câncer mais comum e que tem melhor prognóstico. O diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos pacientes portadores de carcinoma papilífero estão associados ao uso de técnicas de medicina nuclear como a pesquisa de corpo inteiro com ¹³¹Iodo (PCI) e tratamento ablativo com ¹³¹Iodo. A PCI é realizada após tireoidectomia total com TSH e30µUI/dL e tem a finalidade de avaliar a extensão residual de tecidos tireoidianos e detectar metástases regionais e à distância. O paciente permanece em supressão hormonal por 4 semanas apresentando estado de hipotireoidismo e inicia-se todos os sintomas indesejáveis que compreendem desde sonolência extrema até insuficiência cardíaca congestiva. Estudo realizado em nosso grupo com 154 pacientes consecutivos, com a finalidade de estudar a utilização do método SPECT-CT na determinação topográfica das regiões iodoconcentrantes cervicais, após tireoidectomia total, observamos na data do exame, TSH médio de 107,93µUI/dL, ou seja, três vezes maior que o necessário para realização da PCI. A partir desta observação, formulamos a hipótese de ser possível a redução do período de preparo fundamentado na análise dos níveis de TSH após a tireoidectomia total, determinando-se o melhor momento para o exame e assim reduzindo-se os efeitos adversos do hipotireoidismo. (AU)

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