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Vacina contra endoparasita de ovinos e caprinos

Processo: 11/51443-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
Vigência: 01 de maio de 2012 - 30 de abril de 2013
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Pesquisador responsável:Paula Gonçalves de Araujo
Beneficiário:Paula Gonçalves de Araujo
Empresa Sede:Gentros Pesquisa e Desenvolvimento Ltda
Município: Paulínia
Assunto(s):Biotecnologia  Proteínas recombinantes  Saúde animal  Vacinas  Vacinologia  Haemonchus contortus 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biotecnologia | Endoparasita | Haemonhus Contortus | Proteina Recombinante | Saude Animal | Vacinologia

Resumo

Uma importante fonte de perdas econômicas na produção de pequenos ruminantes são as infecções causadas pela verminose gastrintestinal. Dentre os vermes que acometem caprinos e ovinos, destaca-se o Haemonchus contortus, um parasito de hábito hematófago. A GENTROS pretende desenvolver uma vacina recombinante, composta por proteínas isoladas do intestino da larva do H. contortus. Os antígenos do intestino são chamados ocultos, os quais apresentam a vantagem de imunizar animais jovens, recém nascidos que nessa fase estão desprotegidos devido ao sistema imune recente. O intestino é o maior órgão do parasita e o que apresenta maior contato com o hospedeiro, desta maneira sendo um bom alvo para seleção de antígenos. Vários estudos de imunoproteoma e transcriptoma de proteínas do endoparasita foram realizados recentemente identificando novas proteínas que poderão conferir proteção contra os endoparasitas (Yin et al, 2008, Yan et al., 2009 e 2010). Nas vacinas feitas com proteínas do tipo proteases de intestino, os antígenos gerados se ligam as proteínas funcionais e impedem o processo de absorção e a digestão do parasita e como conseqüência este sofre inanição, anemia e perda da fecundidade, em alguns casos soltando-se da parede do intestino do ruminante sendo eliminado (W. D. Smith, 1999). A metodologia de microarray de imunomas protéicos recentemente aplicados para os genomas de Schistossoma mansoni e japonicum. mostrou ser uma ferramenta poderosa na descoberta de antígenos vacinais Essa ferramenta alia o conhecimento obtido pelos projetos genomas através de uma varredura in silico das seqüência previamente publicadas como imunógenas baseada na localização protéica, homologia com outras proteínas sabidamente antigênicas e que apresentaram alta especificidade com o genoma das espécies em estudo. Através dessa metodologia a Gêneros selecionou alguns alvos presentes no genoma de H. contortus para realizar estudado de prova de conceito in vitro através de experimentos de silenciamento gênico utilizando o parasita adulto e posteriormente fazer os testes in vivo, na espécie alvo (cabra e ovelha) com as proteínas selecionadas. (AU)

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