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Análise dos efeitos do estresse crônico e da regulação neuroendócrina sobre o câncer de boca

Processo: 11/06405-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de março de 2012 - 28 de fevereiro de 2014
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia
Pesquisador responsável:Sandra Helena Penha de Oliveira
Beneficiário:Sandra Helena Penha de Oliveira
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia (FOA). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araçatuba. Araçatuba , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):12/09559-8 - Análise dos efeitos do estresse crônico e da regulação neuroendócrina sobre o câncer de boca, BP.TT
Assunto(s):Neoplasias bucais  Carcinogênese bucal  Neoplasias de cabeça e pescoço  Estresse  Marcador molecular  Fenótipo 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Câncer de boca | câncer de cabeça e pescoço | Carcinogênese | estresse | hormônios | Oncologia bucal

Resumo

Estudos têm mostrado que o estresse crônico pode influenciar o desenvolvimento e a progressão do câncer. Investigações recentes de nosso laboratório em modelos in vitro mostraram fortes evidências de que os hormônios do estresse podem interferir diretamente no comportamento das células do carcinoma espinocelular (CEC) de boca. Visando aprofundar o entendimento dessa provável relação em um modelo biológico mais complexo, o objetivo do presente estudo é compreender os efeitos do estresse crônico e da regulação neuroendócrina no desenvolvimento e progressão do CEC de boca em animais submetidos à carcinogênese bucal. Serão utilizados 150 ratos Wistar machos para avaliar os efeitos do estresse crônico por imobilização e isolamento social sobre a promoção de CEC primário de língua induzido pelo carcinógeno 4NQO, e sobre a progressão do tumor e ocorrência de metástases. As repercussões fisiológicas do estresse crônico serão avaliadas pela mensuração dos níveis plasmáticos de norepinefrina e cortisol e pela análise das concentrações desses mediadores nas glândulas adrenais e tecido tumoral. As expressões dos receptores adrenérgicos ß1 e ß2 no tecido lingual normal e neoplásico serão avaliadas por imunohistoquímica. Caso encontremos evidências da participação do estresse crônico no desenvolvimento do CEC de boca avaliaremos quais possíveis marcadores moleculares podem estar sendo regulados pelos produtos neurohormonais e participando da indução do fenótipo maligno. PCR em tempo real e ELISA serão utilizados para avaliar a expressão de IL-6 e EGF no tecido tumoral e os níveis desses mediadores no plasma, respectivamente. As expressões dos marcadores moleculares relacionados à progressão do câncer de boca STAT3, MMP2, MMP9, VEGF, p53, p16, Ki-67 e Bcl-2 serão realizadas no tecido tumoral por imunohistoquímica. Western blot será realizado para avaliar se os hormônios do estresse regulam a produção de STAT3 em células de CEC de boca humano SCC9 e SCC25. Por fim, será avaliado o papel da inativação da STAT3 por RNA de interferência sobre os efeitos dos hormônios do estresse na expressão de IL-6 e EGF e nas características fenotípicas malignas como proliferação, migração, invasão e apoptose das células SCC9 e SCC25. Acreditamos que uma análise mais profunda como esta permita compreendermos melhor os reais efeitos neurohormonais relacionados ao estresse crônico sobre o câncer de boca e estabelecer novas bases científicas para o futuro. (AU)

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