Auxílio à pesquisa 11/18407-4 - Dermatologia, Neoplasias cutâneas - BV FAPESP
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Determinação dos padrões da microscopia confocal in vivo nas neoplasias cutâneas da face e comparação com a dermatoscopia e histopatologia em cortes transversais e convencionais

Processo: 11/18407-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Gisele Gargantini Rezze
Beneficiário:Gisele Gargantini Rezze
Instituição Sede: A C Camargo Cancer Center. Fundação Antonio Prudente (FAP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Fernando Augusto Soares ; Francisco Macedo Paschoal ; João Pedreira Duprat Neto ; Luiz Paulo Kowalski ; Maria Dirlei Ferreira de Souza Begnami ; Sergio Henrique Hirata
Assunto(s):Dermatologia  Neoplasias cutâneas  Melanoma  Dermoscopia  Histologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Carcinoma | Dermatoscopia | Histologia | melanoma | Microscopia confocal in vivo | Tumores Cutâneos | Dermatologia

Resumo

A pele é o local mais acometido por neoplasias, em ambos os gêneros. A face, pela constante exposição, é a zona de maior risco para o desenvolvimento de tumores cutâneos. De todas as neoplasias cutâneas, cerca de 80% estão localizadas na face. Os tumores de pele não melanoma podem ser localmente agressivos, e, na face, propiciar defeitos morfológicos e funcionais importantes. Quanto ao melanoma, a profundidade da neoplasia ao diagnóstico tem relação direta com a sobrevida, e a necessidade do diagnóstico precoce é indiscutível. Para favorecer o diagnóstico precoce das neoplasias cutâneas, a dermatoscopia tem sido amplamente utilizada, podendo aumentar a acurácia diagnóstica em até 20%, quando realizada por um examinador experiente. Na face, porém, o método apresenta limitações na avaliação de lesões pigmentadas, uma vez que a retificação dos cones epiteliais nesta região faz com que a estrutura de rede pigmentar não esteja presente. As lesões de lentigo solar, ceratose seborreica inicial e ceratose líquen plano símile são muito semelhantes às lesões de lentigo maligno, dificultando seu diagnóstico clínico. Nas lesões não pigmentadas, o diagnóstico dermatoscópico pode ser sugerido pelo padrão vascular típico predominante na lesão, que muitas vezes pode não ser encontrado, ou pode confundir-se com a poiquilodermia subjacente.A microscopia confocal a laser surge hoje como o método de imagem promissor para o diagnóstico não invasivo de lesões cutâneas, com potencial para preencher as lacunas existentes no exame da pele. O método permite que sejam realizados exames in vivo, em tempo real, e fornece imagens com resolução semelhante à histológica, em planos paralelos à epiderme. O fluxo sanguíneo intravascular também pode ser documentado in vivo, fornecendo informações valiosas quanto à conformação dos vasos na derme e a arquitetura tumoral dos diversos tipos de neoplasia.O estudo proposto por este projeto visa estudar e descrever os aspectos das neoplasias cutâneas na face, comparando estes achados àqueles da dermatoscopia e da histologia de cortes transversais, baseando-se no método de obtenção dos cortes transversais proposto por Rezze e colaboradores. Sendo a face a região do tegumento mais exposta à radiação ultravioleta, localização preferencial dos tumores cutâneos e um local onde intervenções cirúrgicas e invasivas surtem grande impacto social, um método diagnóstico mais preciso e não invasivo pode ser uma ferramenta valiosa. A compreensão do potencial impacto do uso deste novo recurso na prática clínica do dermatologista também será alvo deste trabalho. (AU)

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