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Biodegradação de pesticidas por microrganismos marinhos

Processo: 11/50878-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Programa BIOTA - Regular
Vigência: 01 de fevereiro de 2012 - 31 de janeiro de 2014
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Química - Química Orgânica
Pesquisador responsável:Andre Luiz Meleiro Porto
Beneficiário:Andre Luiz Meleiro Porto
Instituição Sede: Instituto de Química de São Carlos (IQSC). Universidade de São Paulo (USP). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Biodegradação  Biorremediação  Biotransformação  Fungos aquáticos  Agrotóxicos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biodegradacao | Biorremediacao | Biotransformacao | Fungos Marinhos | Pesticidas Organoclorados | Pesticidas Organofosforados

Resumo

Os pesticidas são compostos potencialmente tóxicos ao homem e são empregados como herbicidas, fungicidas, acaricidas, algicidas, larvicidas e inseticidas. O resultado do uso excessivo dos pesticidas e a inevitável contaminação das águas e dos ecossistemas terrestres, levando a uma toxicação nos organismos vivos (homens e animais). A necessidade da degradação destes compostos tem sido fonte de diversos estudos. Sendo assim, a proposta deste projeto e a biodegradação dos pesticidas organofosforados (clorpirifos, metil-paration, profenofos, schradon) e organoclorados (ODD, PCP, dieldrin) utilizando o sistema enzimático de fungos marinhos. O Grupo de Química Orgânica e Biocatálise vêm se dedicando recentemente a biodegradação de pesticidas organoclorados com fungos marinhos onde resultados promissores estão sendo obtidos (Ortega et al., 2011; Porto et al., 2011). A degradação biológica de pesticidas por microrganismos contribuem para a remoção destes no meio ambiente, desde os recalcitrantes organoclorados ate os organofosforados e carbamatos. A degradação enzimática de pesticidas sintéticos com microrganismos representa a estratégia mais importante para a remoção de poluentes, em comparação com os processos não-enzimáticos. A contribuição destes estudos e relevante tanto para a área de química orgânica quanta para o meio ambiente. Os organismos marinhos são fontes interessantes de novas enzimas, bem como grandes produtores de metabólitos bioativos. A atividade catalítica em xenobióticos pelas enzimas do tipo citocromo P450 foram encontrados em organismos marinhos, que catalisaram biotransformações em dioxinas, hidrocarbonetos e policíclicos aromáticos (PAHS, PCBs), (Sinder, 2000). O uso de fungos marinhos e interessante porque representam uma excelente fonte de compostos bioativos altamente oxigenados, possibilitando exibirem uma enorme capacidade bioenzimática a serem explorados na biotransformação de xenobióticos, como os pesticidas. (AU)

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