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Comparação dos efeitos entre a eletroestimulação intravaginal, eletroestimulação de superfície e cinesioterapia em grupo para mulheres com incontinência urinária de esforço: estudo randomizado cego

Processo: 10/13368-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de dezembro de 2011 - 30 de novembro de 2013
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Pesquisador responsável:Patricia Driusso
Beneficiário:Patricia Driusso
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Saúde da mulher  Incontinência urinária  Terapia por estimulação elétrica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:eletroterapia | Incontinência Urinária | Saúde da mulher | Saúde da Mulher

Resumo

A incontinência urinária (IU) afeta mais de 200 milhões de pessoas no mundo, sendo a incontinência urinária de esforço (IUE) o tipo mais comum de IU. Atualmente a fisioterapia tem alcançado resultados promissores, e o tratamento fisioterapêutico mais utilizado é a cinesioterapia para o fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico (MAP). Outra opção de tratamento é a eletroestimulação (EE) que pode ser realizada com eletrodo intravaginal ou de superfície, porém não existem estudos recentes que avaliaram a eficácia da eletroestimulação de superfície (EES) e nota-se na prática clínica o grande uso da eletroestimulação intravaginal (EEIV) e da cinesioterapia para o fortalecimento dos MAP no tratamento da IUE. Por estes motivos o objetivo deste estudo será comparar os efeitos entre os tratamentos de EEIV, EES e da cinesioterapia para o fortalecimento dos MAP realizada em grupo no tratamento de mulheres com IUE. Trata-se de um estudo prospectivo, randomizado e cego. Serão incluídas neste estudo 75 mulheres com mais de 50 anos, que nunca realizaram tratamento fisioterapêutico para IU e que tenham diagnóstico de IUE no exame urodinâmico. Os critérios de exclusão deste estudo serão: prolapso urogenital superior ao grau 2, infecção urinária ou vaginal, marcapasso cardíaco, implantes metálicos na pelve ou fêmur, radioterapia pélvica anterior, gravidez, cirurgia para correção de IU e disfunção cognitiva. As voluntárias serão submetidas a quatro avaliações durante o estudo: avaliação inicial, avaliação na sexta sessão de tratamento, avaliação ao final e 12 sessões após o tratamento. As avaliações serão realizadas por meio da aplicação da ficha de avaliação, do questionário de vida King´s Health Questionnaire, dosagem hormonal, eletromiografia de superfície dos MAP, teste do absorvente de uma hora, perineometria, exame urodinâmico e ultra-som transperineal. Após a avaliação inicial as voluntárias serão randomizadas em quatro grupos por meio de sorteio de envelopes; Grupo de eletroestimulação intravaginal (GEEIV); Grupo eletroestimulação de superfície (GEES); Grupo de cinesioterapia para o fortalecimento dos MAP realizado em grupo (GCG) Grupo controle (GC). O GEEIV, GEES e GCG realizarão 12 sessões de tratamento 2 vezes por semanas. Nos GEEIV e GEES a EE será realizada com o equipamento Dualpex 961 e os parâmetros serão: corrente bifásica, frequência de 50Hz, largura de pulso de 700 µs, tempo on:off 4:8 segundos, intensidade no máximo tolerável e tempo de 20 minutos. E o GCG será realizado exercícios para o fortalecimento dos MAP na posição supina, sentada, ortostática e simulando as situações em que as voluntparias perdem urina. Para a análise estatística será utilizado os testes não paramétrico de Friedman, Kruskal-Wallis, Spearman, Qui-Quadrado e será adotado um nível de significância de 5%. (AU)

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