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Migração e invasão tumoral mediadas pelo gene RECK em modelo de melanoma

Processo: 10/15919-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de novembro de 2011 - 30 de abril de 2014
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia
Pesquisador responsável:Silvya Stuchi Maria-Engler
Beneficiário:Silvya Stuchi Maria-Engler
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Neoplasias  Melanoma  Marcador molecular 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cultura de células | gene RECK | invasão | melanoma | migração | Pele artificial | Biologia Celular e Molecular

Resumo

Os melanomas apresentam extrema quimioresistência e pior prognóstico, com uma taxa de sobrevida de 6 meses, portanto, novas estratégias terapêuticas são necessárias. As células deste tipo de tumor acumulam alterações na expressão gênica que contribuem para a proliferação descontrolada, evasão de senescência e inibição de morte celular em múltiplas rotas intracelulares. O gene RECK é expresso em diversos tecidos humanos normais, porém, sua expressão é reprimida durante a transformação celular. Estudos demonstram a correlação inversa entre a expressão de RECK e MMPs, e a sua relação com invasividade e mobilidade celular, em linhagens tumorais. Toda literatura gerada até o presente momento relata a possibilidade de utilização deste gene como marcador molecular para prognóstico de tumores do tipo carcinoma pancreático, mamário, hepatocarcinoma, pulmão, colo-retal e até mesmo como terapia gênica em doenças degenerativas. Nosso laboratório tem explorado o gene RECK em diversos tumores, como gliomas e carcinomas cervicais uterinos (Sasahara et al., 2002; da Silva Cardeal et al., 2006; Corrêa et al., 2006 e 2010). Além disso, contamos com modelos que reorganizam o microambiente tumoral in vitro, uma ferramenta valiosa, onde reconstruímos a pele ou estratos teciduais, e simulamos a invasão tumoral na derme cultivando esta estrutura com células de melanoma. Nossa proposta de estudo, portanto, visa caracterizar amplamente o mecanismo de ação de RECK em monocamadas e em culturas de pele artificial. Esse modelo 3D, também conhecido como cultura organotípica, já utilizado em outros modelos de diferentes tipos de tumores, incluindo mama, próstata e melanoma. Através deste modelo, é possível estimar o potencial terapêutico de algumas drogas, manipulação de genes além de terapias não convencionais.Objetivamos, portanto, avaliar os efeitos de RECK em linhagens de melanomas metastáticos humanos (SK-Mel) quando em monocamadas ou em modelo de pele artificial a fim de avaliar parâmetros envolvidos em migração e invasão celular. A metodologia utilizada para o estudo funcional desses genes nas linhagens de melanoma humano metastático será o silenciamento por shRNA nas linhagens de melanoma e superexpressão em melanoma humanos por transfecção lentiviral comparando-se aos melanócitos. Ensaio de zimografia será utilizado para verificar a atividade das MMPs 2 e 9, importantes no processo invasivo destes tumores. Ensaios de invasão transwell em câmara de boyden serão utilizados para verificar a modulação da invasão in vitro por esses genes. Avaliação das expressões gênicas e protéicas dos alvos de interesse serão realizadas por meio de Real Time PCR e Western Blotting, respectivamente. Em cortes da pele artificial, imunohistoquímica para componentes de invadopódio serão utilizados para verificar o papel deste gene no processo invasivo. Imunocitoquimica para componentes do citoesqueleto e adesão focal serão utilizados para esclarecer a função de RECK na motilidade celular. Ensaios de tumorigenicidade in vivo verificarão a formação, crescimento, progressão e capacidade de induzir a metástase de células que possuem RECK superexpresso ou inibido. Sendo assim, devido à importância deste gene e a falta de marcadores na progressão do melanoma, bem como a ineficiência dos tratamentos vigentes, propomos a avaliação da expressão de RECK como um possível marcador em melanomas, e também a sua importância na invasão e progressão tumoral, podendo ser utilizado futuramente em terapias gênicas para o tratamento de melanomas. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
TIAGO, MANOELA; DE OLIVEIRA, EDSON MENDES; BROHEM, CARLA ABDO; PENNACCHI, PAULA COMUNE; PAES, RAFAEL DUARTE; HAGA, RAQUEL BRANDAO; CAMPA, ANA; DE MORAES BARROS, SILVIA BERLANGA; SMALLEY, KEIRAN S.; MARIA-ENGLER, SILVYA STUCHI. Fibroblasts Protect Melanoma Cells from the Cytotoxic Effects of Doxorubicin. TISSUE ENGINEERING PART A, v. 20, n. 17-18, p. 2412-2421, . (11/19045-9, 10/15919-1)
MORENO, ANA C. R.; CLARA, RENAN O.; COIMBRA, JANINE B.; JULIO, ARIANE R.; ALBUQUERQUE, RENATA C.; OLIVEIRA, EDSON M.; MARIA-ENGLER, SILVYA S.; CAMPA, ANA. The expanding roles of 1-methyl-tryptophan (1-MT): in addition to inhibiting kynurenine production, 1-MT activates the synthesis of melatonin in skin cells. FEBS Journal, v. 280, n. 19, p. 4782-4792, . (09/14632-3, 10/15919-1, 09/53800-9)

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