Auxílio à pesquisa 11/10198-7 - Resposta inflamatória, Aneurisma da aorta abdominal - BV FAPESP
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Caracterização das populações de linfócitos TCD4+ em aneurisma de aorta abdominal humano

Processo: 11/10198-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Pesquisador responsável:Maria Heloisa Souza Lima Blotta
Beneficiário:Maria Heloisa Souza Lima Blotta
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Rômulo Tadeu Dias de Oliveira
Assunto(s):Resposta inflamatória  Aneurisma da aorta abdominal  Linfócitos T 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:aneurisma de aorta abdominal | Células T CD4+ | Th1 | Th17 | Th22 | Treg | Inflamação

Resumo

O aneurisma de aorta abdominal (AAA) é uma doença degenerativa caracterizada pela dilatação da porção abdominal da aorta, culminando na ruptura do vaso, que pode alcançar níveis de mortalidade em torno de 90%. Trabalhos recentes mostram um aumento sistêmico de citocinas próinflamatórias, como TNF-a, IL-6 e IL-1b e da atividade citotóxica de células da imunidade inata nos pacientes com AAA indicando um papel importante da resposta inflamatória na patogênese da doença. Além disso, estudos mostram a presença de grande infiltrado inflamatório crônico, constituído por diversos tipos celulares, com destaque para os linfócitos TCD4+ produtores de IFN-g (denominado TH1), linfócitos produtores de IL-4 (denominado TH2) e células T regulatórias que expressam o fator de transcrição FOXP3 (denominada de Treg). Pesquisas recentes mostram que os linfócitos TCD4+ podem se diferenciar também em células produtoras de IL-17 (denominadas TH17) ou células produtoras de IL-22 (denominada TH22), que apresentam grande atividade inflamatória participando da patogênese de diversas doenças de caráter inflamatório, como a artrite reumatóide e a psoríase. Apesar de diversos trabalhos apontarem um papel importante das células TH1, TH2 e Treg na patogênese do AAA humano e murino, evidências sobre a participação das células TH17 e TH22 são escassas. Diante desse quadro, o objetivo desse estudo é avaliar a presença e o papel dos diferentes subtipos de linfócitos TCD4+ em lesões de AAA provenientes de pacientes submetidos à cirurgia corretiva eletiva aberta. Para tanto, as lesões serão imediatamente processadas para identificação do RNAm dos seguintes componentes dos eixos TH1/IFN-g, TH2/IL-4, TH17/IL-17, TH22/IL-22 e Treg/FOXP3: as citocinas IFN-g, TNF-a, IL-1b, IL-2, IL-4, IL-6, IL-12p35, IL-12p28, IL-17, IL-18, IL-22, IL-23p19, IL-10, EBI3 e TGF-b; para os fatores de transcrição T-bet, RorC, GATA-3 e FOXP3; para as quimiocinas CCL5, CCL20, CXCL9 e CXCL10 e para os receptores de quimiocina CCR4, CCR5, CCR6 e CXCL3. As lesões também serão analisadas quanto à composição celular e à presença de mediadores inflamatórios por imunoistoquímica, sendo observado o infiltrado celular em cortes corados com hematoxilina-eosina seguidos de marcações para as citocinas IFN-g, TNF-a, IL-1b, IL-4, IL-6, IL-12, IL-17, IL-18, IL-22, IL-23, IL-27, IL-10 e TGF-b e para os marcadores celulares CD3, CD8, a-actina e CD68. O papel funcional das diferentes populações de linfócitos CD4+ será avaliado em cultura de células musculares lisas estimuladas com o sobrenadante obtido após estimulação in vitro dos linfócitos das lesões, sendo adicionados anticorpos neutralizantes para a citocina característica de cada tipo de linfócito TCD4+. Após a estimulação, a produção das metaloproteinases 1, 2, 3 e 9 e das catepsinas L e S será avaliada por ELISA, enquanto a atividade das MMP será analisada por zimografia. Além disso, amostras de células mononucleares do sangue periférico de pacientes com AAA serão submetidas à citometria de fluxo para análise dos marcadores CD3, CD4, CD8, CD68, IFN-g, IL-4, IL-9, IL-12, IL-17, IL-22, IL-23, IL-27, CCR5, CCR4, CCR6, CXCR3, T-bet, GATA-3, Rorgt e FOXP3 e comparadas com amostras de indivíduos controle. Para finalizar, será realizada a dosagem da concentração plasmática da proteína C reativa ultra-sensível de pacientes com AAA e controles por nefelometria a fim de verificar o grau de inflamação. (AU)

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