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Avaliação da influência de polimorfismos dos genes das glutationa-S-transferases GSTM1, GSTT1 e GSTP1 e glutationa peroxidase (GPx-1) sobre as concentrações de mercúrio e estresse oxidativo em indivíduos ambientalmente expostos ao metal na região amazônic

Processo: 11/07797-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de outubro de 2011 - 30 de setembro de 2013
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Toxicologia
Pesquisador responsável:Fernando Barbosa Júnior
Beneficiário:Fernando Barbosa Júnior
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Mercúrio (elemento químico) 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Estresse oxidativo | exposição ambiental | mercúrio | Polimorfismos Genéticos | Toxicologia de metais

Resumo

O mercúrio (Hg) é um dos metais mais tóxicos presentes no ambiente, causando diversos efeitos adversos à saúde. Sua eliminação é feita de forma lenta, através da conjugação com glutationa através de enzimas detoxificadoras, as glutationas-S-transferases (GSTs). Sendo assim, uma das hipóteses a ser examinada neste projeto é a de que polimorfismos genéticos relacionados às GSTs, GSTM1 (nulo), GSTT1 (nulo) e GSTP1 (Ile105Val), possam exercer influência no processo de eliminação do metilmercúrio (MeHg), em indivíduos expostos ambientalmente a este metal. Outra hipótese a ser examinada é a de que a exposição ambiental ao mercúrio, possa interagir com o variante genético "Leu" do polimorfismo Pro198Leu da glutationa peroxidase (GPx-1), aumentando o estresse oxidativo. Neste sentido, em uma primeira etapa, pretende-se avaliar os efeitos da interação entre os níveis deste metal em biomarcadores de exposição, tais como sangue e cabelo, com as variantes alélicas dos genes GSTM1, GSTT1 e GSTP1. Em uma seguinte etapa, pretende-se avaliar os efeitos da intoxicação ambiental ao mercúrio, sobre os níveis de espécies reativas de oxigênio (EROs), bem como os efeitos da interação entre os níveis deste metal em biomarcadores de exposição, com os variantes genéticos do polimorfismo Pro198Leu da GPx-1, no estresse oxidativo. Para tal, em amostras de sangue, plasma e urina de indivíduos expostos ambientalmente ao mercúrio na região do Rio Tapajós no Estado do Pará serão determinadas as concentrações de mercúrio, (utilizando a técnica de espectrometria de emissão atômica com plasma acoplado) e o de marcadores de estresse oxidativo, como o de espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), glutationa (GSH), glutationa dissulfeto (GSSG), isoprostano (F2), 8-oxo-2-deoxiguanosina e 8-oxoguanina utilizando a técnica de HPLC com detecção por UV-Vis ou Fluorescência Molecular e cromatografia gasosa com detector de massa (CG/MS). Posteriormente, será realizada genotipagem para o polimorfismo dos genes das glutationa-S-transferases GSTM1, GSTT1 e GSTP1 e para o polimorfismo Pro198Leu da GPx-1 utilizando-se DNA genômico extraído do sangue dos próprios voluntários em estudo.Neste sentido, os resultados que serão obtidos no presente estudo trarão informações relevantes sobre a exposição ambiental ao MeHg e suas conseqüências à saúde humana, pela possível influência dos polimorfismos destes genes sobre as concentrações deste metal nos indivíduos e ainda, ser evidenciado diferentes efeitos toxicológicos entre as variações genéticas na população e a exposição ao MeHg. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
JULIANA VALENTINI; CARLOS JOSÉ SOUSA PASSOS; SOLANGE CRISTINA GARCIA; ROBERT DAVIDSON; MARC LUCOTTE; FRÉDÉRIC MERTENS; CHRISTINE ROMANA; LÍGIA MERES VALADÃO; MARIELE FEIFFER CHARÃO; MARÍLIA BAIERLE; et al. Antioxidantes sanguíneos provenientes da dieta em ribeirinhos da Amazônia Brasileira: suas relações com sazonalidade e determinantes sociodemográficos. Cad. saúde colet., v. 24, n. 1, p. 21-31, . (11/07797-6)

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