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Atividade in vivo do potencial desregulador endócrino de contaminantes ambientais

Processo: 11/09870-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de agosto de 2011 - 31 de janeiro de 2014
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
Pesquisador responsável:João Lauro Viana de Camargo
Beneficiário:João Lauro Viana de Camargo
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Carla Adriene da Silva Franchi ; Gisela de Aragão Umbuzeiro ; Wilma de Grava Kempinas
Assunto(s):Abastecimento de água  Estações de tratamento de água  Toxicologia  Lodo de esgoto  Disruptores endócrinos  Receptores de estrogênio  Receptores de progesterona  Expressão gênica  Imuno-histoquímica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:água de beber | avaliação estrogênica | desregulação endócrina | expressão gênica | Lodo de esgoto | praguidas | Patologia Toxicológica

Resumo

Desreguladores endócrinos (DEs) são substâncias que têm o potencial de desregular o equilíbrio endócrino em humanos e outros animais. Usualmente estão associadas à contaminação antrópica do ambiente e à ineficiência dos processos de tratamento das Estações de Tratamento de Água (ETA) e de Esgoto (ETE). Os DEs mais conhecidos têm atividade estrogênica ou antiestrogênica. Esta proposta de pesquisa engloba projetos que avaliarão, em ratos, o potencial de três matrizes ambientais exercerem desregulação endócrina, por contaminação eventual: (1) a água de beber, (2) o lodo residual do tratamento de esgoto, e (3) três fungicidas agrícolas, procloraz, propiconazol e miclobutanil, amplamente utilizados no país. Esses projetos têm a colaboração do Laboratório de Química Ambiental - Instituto de Química da UNICAMP e da Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), que fornecerão respectivamente a amostra da água de beber e do lodo de estações de tratamento específicas. Os fungicidas serão adquiridos em grau técnico, sendo testados individualmente e misturados. Os animais serão submetidos a ensaios para identificação de desregulação endócrina na área reprodutiva, como o ensaio uterotrófico e o de Hershberger para fêmeas e machos, respectivamente, além de ensaios para avaliar o desenvolvimento do sistema reprodutor de fêmeas. As eventuais alterações serão avaliadas por análise macroscópica e histológica, por análise sérica bioquímica e hormonal, por análise imunohistoquímica (receptores de andrógenos, estrógenos e marcadores de proliferação), por análise morfométrica do útero e dos testículos, por contagem espermática, pela avaliação da expressão gênica de receptores de estrógeno e progesterona e dos genes Hoxa-10 e Calbindina-D9k, frequentemente analisados em estudos que exploram desregulação endócrina. (AU)

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