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Anatomia do remanescente de HR Del a partir de espectroscopia bidimensional e modelos de fotoionização tridimensionais

Processo: 09/17302-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Vigência: 01 de fevereiro de 2010 - 31 de julho de 2010
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Astronomia - Astrofísica Estelar
Pesquisador responsável:Marcos Perez Diaz
Beneficiário:Marcos Perez Diaz
Instituição Sede: Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Estrelas binárias  Anãs brancas  Espectroscopia astronômica  Abundância dos elementos químicos  Variáveis cataclísmicas  Fotoionização  Publicações de divulgação científica  Artigo científico 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:abundâncias químicas | espectroscopia de campo integral | Espectroscopia Quantitativa - Modelos de Fotoionização | estrelas anãs brancas | Evolução de binárias em interação | Novas - Variáveis Cataclísmicas | Estrelas binárias em interação

Resumo

O remanescente da nova HR Del foi observada com o IFU-GMOS no Gemini Norte. O cubo de dados espacialmente resolvido foi usado na análise cinemática, morfológica e de abundâncias do material ejetado. Os mapas de linhas mostram um envoltório muito agromerado com duas estruturas simétricas. A primeira é a parte externa do envoltório visto em H-alpha que forma dois anéis projetados no plano do céu. Estas estruturas aneladas correspondem a uma forma de ampulheta, proposto primeiramente por Harman & O'Brien. O abrilhantamento na emissão equatorial é causado pelas estruturas de ampulheta superpostas na linha de visada. A segunda estrutura vista somente nos mapas de [O iii] e [N ii] está localizada ao longo das direções polares dentro da estrutura de ampulheta. Não foram encontrados gradientes de abundância entre as calotas polares e a região equatorial. Entretanto, o envoltório externo parece ser menos abundante em oxigênio e nitrogênio que as regiões mais internas. Um modelamento detalhado em 2.5 dimensões do envoltório tridimensional foi feito usando a distribuição de massa inferida das observações e da presença de aglomerações. As grades de modelos resultantes foram usadas para restringir as propriedades físicas do envoltório bem como da fonte ionizante central. Uma sequencia de modelos com aglomerações em 3 dimensões, incluindo uma fonte ionizante com forma de disco é capaz de reproduzir os gradientes de ionização entre as regiões polares e equatoriais do envoltório.Diferenças entre as razões axiais do envoltório em diferentes linhas também podem ser explicadas por uma iluminação não esférica. Uma massa total do envoltório de 9 × 10-4 Msol é derivada desses modelos. Nós estimamos que 50%-70% da massa do envoltório está contida em aglomerações neutras com um contraste de densidade de até um fator 30. (AU)

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